Caminhoneiros da PB planejam paralisação: 'Chegamos ao fundo do poço'
Presidente do sindicato julgou as ações do governo Bolsonaro e teme o teor dado às manifestações.
Caminhoneiros têm enfrentado dificuldade para manter a frota e a tabela mínima de frete após a última alta do preço do diesel. Na Paraíba, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Ajudantes de Entregas (Sindmae), Marcos Antônio Rodrigues, criticou a falta de negociação do governo e sinalizou positivamente à paralisação programada para a próxima segunda-feira (16).
“A categoria se reuniu e não aguenta mais. Muitos caminhões já estão parados nas residências ou postos de gasolina, esperando uma determinação das centrais, dos sindicatos e federações para que no dia 16 de maio a gente venha fazer uma paralisação de protesto a esse aumento”, disse o motorista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan João Pessoa, nesta sexta-feira (13).
Marcos julgou as ações do governo Bolsonaro e teme o teor dado às manifestações por conta das eleições deste ano. “Esse governo só tem promessas, não cumpre com suas palavras. Chegamos ao fundo do poço e não tem como sair dele”, diz.
Alta dos combustíveis
Nesta semana, a Petrobras anunciou o reajuste de 8,8% para o diesel. O litro do combustível, antes vendido a R$ 4,51, passou a R$ 4,91, representando um aumento de 40 centavos para as distribuidoras. Segundo a empresa, o preço do derivado não era corrigido há 60 dias.
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