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Corpo da menina Júlia está no IML sem previsão para ser liberado

Corpo deve ser submetido a exames como de datiloscopia, DNA e até sexológico.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Sede do Instituto de Medicina Legal em João Pessoa
Sede do Instituto de Medicina Legal em João Pessoa (Imagem: Reprodução / Google Maps)

Segue no Instituto de Medicina Legal de João Pessoa durante a manhã desta quarta-feira (13), o corpo da menina Júlia, de 12 anos. A jovem foi encontrada já sem vida e em avançado estado de decomposição dentro de um reservatório de água na Praia do Sol, Zona Sul de João Pessoa. 

A localização aconteceu após o padrasto da vítima confessar que a matou por esganadura e indicar onde deixou a adolescente. O corpo deve passar por um processo de congelamento - procedimento de praxe quando há a condição de putrefação - antes de ser submetido a exames conclusivos que possam identificar as causas da morte. Outras análises também devem apurar se houve crime sexual.

Sobre as possíveis motivações para o crime, o suspeito afirmou à polícia "que como a companheira estava grávida, e Júlia não aceitava, ele temia que ela pudesse fazer algum mal ao bebê e a mãe". O padrasto segue preso na carceragem da Central de Polícia de João Pessoa até ser levado à audiência de custódia.

A despedida

De acordo com familiares de Júlia, não deve haver velório em razão do avançado estado de decomposição. Após ser liberado, o corpo deve ser encaminhado à um cemitério da capital, onde haverá o sepultamento.



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