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Ainda sem identificação

Corpo da menina Júlia deve ser liberado nesta semana

Ainda no Instituto de Polícia Científica, o corpo segue sem identificação; o avançado estado de decomposição dificulta o trabalho dos peritos

Por Renata Nunes Publicado em
Júlia dos Anjos, de 12 anos, foi morta pelo padrasto
Júlia dos Anjos, de 12 anos, foi morta pelo padrasto (Foto: Redes Sociais/Reprodução)
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Quase uma semana após ser encontrado, o corpo da menina Júlia dos Anjos, de 12 anos, segue no Instituto de Polícia Científica (IPC), em João Pessoa, para a realização de exames de identificação e sexológico. A nova expectativa dos médicos legistas do IPC é que a liberação aconteça ainda nesta semana, até a próxima sexta-feira (22).

De acordo com médico Marcelo Burity, diretor do IPC, a liberação só não foi feita ainda porque a identificação ainda não foi confirmada. A situação do corpo, em avançado estado de decomposição no momento em que foi encontrado, dificultou bastante o trabalho da perícia. Que vem tentando de várias formas fazer a identificação.

"A menina Júlia foi encontrada semana passada e, no primeiro momento, a gente tentou a identificação através da papiloscopia, que é o exame das digitais, mas infelizmente não foi possível pelo estado em que o corpo foi encontrado. Então, não nos restou outra alternativa a não ser via DNA. Primeiro tentamos amostra da mucosa bucal, se não conseguir o perfil genético, partimos para os tecidos. Se não conseguir, é que partimos para pesquisa óssea, e é essa que demora. Os peritos estão trabalhando incessantemente neste caso e a expectativa é que a liberação aconteça até sexta-feira", explicou.

O crime

Júlia desapareceu do apartamento onde morava com a mãe e o padrasto no dia 7 de abril. Nos primeiros depoimentos, a mãe disse que a filha havia recebido mensagens de uma mulher, que alegou ter gostado do perfil dela em uma rede social. Ela acreditava que essa poderia ser a razão do desaparecimento da filha.

Durante cinco dias, Francisco Lopes, padrasto de Júlia, acompanhou as buscas de familiares e as investigações da polícia. No terceiro depoimento na Central de Polícia Civil, o suspeito revelou que matou a menina por asfixia, durante a madrugada.

Conforme o preso, a mãe dormia no momento em que ele estrangulou a adolescente. O homem só decidiu confessar o crime após perceber a desconfiança da polícia e dos parentes. "Depois que ele foi apontado como suspeito, parentes informaram que percebiam olhares lascivos. Que ele foi visto olhando a menina no banheiro, com conotação sexual", comentou o delegado Hector Azevedo. O homem teve a prisão em flagrante convertida para preventiva nesta quarta (13). Ele foi encaminhado para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega.

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