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Vídeo: pessoenses denunciam falta de estrutura em Unidades de Saúde da Família

As denúncias foram feitas à Rede Tambaú de Comunicação.

Por Renata Nunes Publicado em
Moradores reclamam de falta de atendimento nas unidades
Moradores reclamam de falta de atendimento nas unidades (Foto: Pollyana Sorrentino/RTC)

Moradores de João Pessoa estão reclamando da falta de estrutura em algumas Unidades de Saúde da Família da Capital. As denúncias foram feitas à Rede Tambaú de Comunicação. Uma situação recente foi relatada pela professora Tatiana Amarante. Ela explicou que, nesta quinta-feira (28), não conseguiu encontrar um médico na USF dos Bancários para receitar os remédios de uso controlado que os pais utilizam.

"Eu preciso de receita pra minha mãe, para o meu pai - que é hipertenso, de 80 anos. E só compro [o medicamento] com receita médica", disse Tatiana.

A falta de profissionais na unidade foi confirmada pela gerente da USF, Nayane Abrantes. Segundo ela, não há previsão para que o atendimento médico seja normalizado.

"No momento a gente está sem prazo. Estamos tentando flexibilizar com outras unidades para que a população não se sinta prejudicada", explicou.

Em entrevista à TV Tambaú, a diretora de Vigilância em Saúde de João Pessoa, Alline Grisi, explicou que a Secretaria de Saúde está adotando as medidas necessárias para resolver a situação.

“Com relação à equipe médica: a gente contrata médicos, mas infelizmente, em algumas unidades, o próprio médico sai. Já estão sendo providenciados novos médicos para aquelas unidades que os médicos saíram”, explicou.

Unidades interditadas

O problema nas USF's da Capital também foi encontrado na "Viver Bem", do bairro Treze de Maio. A unidade foi interditada na quarta (27) pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB).

No bairro Valentina Figueiredo, a USF Ipiranga também está fechada, prejudicando os moradores da região.

De acordo com Bruno Leandro de Souza, diretor de Fiscalização do CRM, 203 unidades de saúde da capital foram fiscalizadas no final do ano passado e desde então os responsáveis tiveram tempo para sanar os problemas encontrados. Além de lotação e falta de profissionais para atendimento, a infraestrutura inadequada, comprometem os espaços.

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