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Geraldo Medeiros diz que flexibilizar uso de máscaras é “equívoco” e cita aumento de casos em outros países

Gestor afirmou que caberá ao governador João Azevêdo decidir sobre a flexibilização, ou não, do novo decreto.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Geraldo Medeiros, secretário de Saúde da Paraíba
Geraldo Medeiros, secretário de Saúde da Paraíba (Imagem: Reprodução / TV Tambaú)

Geraldo Medeiros, secretário de saúde da Paraíba, criticou a decisão tomada por algumas prefeituras do estado que autorizam a flexibilização do uso de máscaras em espaços abertos. Segundo o gestor, trata-se de uma “decisão, em nossa ótica, precipitada, equivocada. Nós deveríamos estar olhando para o que está acontecendo nos países como Reino Unido, Itália, França, China, Hong Kong, como o recrudescimento de casos. É isso que temos que olhar, ver os erros que outros países estão cometendo como, de forma precipitada, o abandono de máscaras e com as aglomerações permitidas”, disse na manhã desta segunda-feira (20).

O titular da Saúde do estado avaliou que mesmo com o momento de baixa no número de casos e mortes “não estamos no fim da pandemia”. O gestor ainda antecipou que, em novo decreto, o governador deve decidir se flexibiliza ou não o uso de máscaras.

“Na nossa ótica não é o momento de se abandonar o uso de máscaras desde que não estando neste momento no estágio de declínio acentuado no número de mortes, nós não estamos no fim da pandemia”, alertou.

“Ele [o decreto] expirará no dia 7 de abril. Analisaremos e emitiremos nossa opinião. Caberá ao governador decidir qual será a medida adotada”.

Número da pandemia e regiões que preocupam

“Em função das medidas de cautela que sempre adotamos, a Paraíba está numa situação de segurança. São 14% apenas dos leitos de UTI adulto ocupados. No entanto, estamos observando a Europa, com o incremento de 30% a mais no percentual de hospitalizações” , concluiu.

Recurso do MPPB negado

pedido do Ministério Público da Paraíba para manter o uso de máscaras obrigatório em João Pessoa, confrontando liberação decretada pelo município, foi negado pelo juiz João Batista Barbosa.

Na decisão, o magistrado citou os números do Boletim Epidemiológico do Estado, divulgado pela Secretaria de Saúde. Segundo ele, a queda na propagação do vírus é indicada pelos dados, que mostram baixa ocupação nos leitos de UTI e enfermaria, além da redução de óbitos e do avanço da vacinação.



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