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Fiocruz prevê aumento de casos de síndrome respiratória grave na PB

João Pessoa está entre as 19 capitais com tendência de crescimento de casos.

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Hospital ProntoVida, em João Pessoa.
Hospital ProntoVida, em João Pessoa. (Foto: Secom-JP/Divulgação)

Continua alta a tendência de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), na Paraíba. A análise em longo prazo, que leva em conta as últimas 6 semanas, foi divulgada no boletim semanal Infogripe, desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Assim como a Paraíba, outros estados do Brasil estão na mesma situação, são eles: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

João Pessoa está entre as 19 capitais com tendência de aumento dos casos de SRAG na análise das últimas seis semanas, sendo 15 delas com probabilidade de mais de 95%: Brasília e arredores (DF), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC) e Rio de Janeiro (RJ).

Para o coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, o aumento dos casos está fundamentalmente associado à Covid-19, uma vez que a epidemia de Influenza já parece ter encerrado na maior parte dos estados. "Mesmo na população infantil (0-9 anos), para a qual os vírus sincicial respiratório (VSR) e Influenza A ainda prevaleciam, também se observa tendência de aumento nos casos positivos para Covid, já superando os demais, que mantêm tendência de queda", diz.

O levantamento, que conta com dados referentes até 29 de janeiro, aponta para o crescimento dos casos de SRAG em todas as faixas etárias da população adulta, desde o fim de novembro e início de dezembro, até o presente momento, exceto para a faixa etária de 20 a 29 anos. Entre crianças e adolescentes (0-9 e 10-19 anos), observa-se manutenção da tendência de queda iniciada na virada do ano. Já na população adulta, é possível observar uma redução na taxa de crescimento nos grupos abaixo de 70 anos.

No Brasil, a condição já causou 2.861 óbitos neste ano devido a vírus respiratórios, sendo 88,5% com diagnóstico de Covid-19 e 9,8%, Influenza A.

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