João Pessoa torna Hospital Valentina exclusivo para casos de Covid-19
Além disso houve ainda o aumento do númeor de leitos no hospital Prontovida, também exclusivo para atender casos de Covid-19
O Hospital Municipal Valentina (HMV), referência em pediatria, passa a atender, a aprtir desta terça-feira (8), exclusivamente casos de Covid-19. Os outros casos pediátricos, que não tenham a ver com infecção pelo novo coronavírus, terão o Hospital Infantil Arlinda Marques, em Jaguaribe, como referência. A medida foi tomada após o aumento de casos na capital, impulsionado pelo avanço da variante ômicron.
Alé disso, a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa (SMS), através do Hospital Prontovida, vai criar mais dez leitos para atendimento à pacientes com coronavírus na Capital. Com este aumento, a unidade que hoje está com 40 leitos de UTI e 30 de enfermaria para tratamento dos casos chegará a 80 leitos no total para atender a demanda. Os novos leitos devem entrar em funcionamento até sexta-feira (11).
Segundo o diretor administrativo do hospital, André Lima, até a manhã desta terça-feira (8), a disponibilidade de vagas na UTI era de quatro leitos e na enfermaria de dois. “Mas, isso muda a toda hora. Para acompanhar essa rotatividade, diariamente, fazemos um censo sobre a disponibilidade de vagas e sempre que é possível, o remanejamento de pacientes já que alguns estão aptos a ter alta”, informou.
Conforme explicou, até o dia 2 de fevereiro (quarta-feira passada), além da Covid, o hospital oferecia atendimento clínico e cardíaco à população. Agora, com o aumento dos casos de Covid, motivado pela variante Ômicron, voltou a ser referência na Rede Municipal de Saúde para tratamento do coronavírus.
“Diante desse quadro, fizemos o remanejamento dos pacientes clínicos e cardíacos para outras unidades da rede de saúde do Município, a exemplo do São Vicente de Paulo, Santa Isabel e Padre Zé. Enfim, houve uma reestruturação e o Prontovida voltou à função para a qual foi criado e enquanto tiver demanda de Covid, vamos continuar sendo exclusivo para a doença”, afirmou.
Ainda sobre o atendimento, o diretor administrativo do Prontovida disse que todos os casos da doença chegam ao hospital via regulação, sendo necessário que o paciente passe antes por uma UPA, um PSF ou algum outro hospital.
Com relação à equipe de profissionais, ele revelou que também está aguardando a contratação de mais profissionais de saúde por parte da secretaria para reforça a equipe e atender melhor a demanda diante do novo pico da Ômicron.