Avó de jovem morto pede justiça e desabafa: "Meu neto é quem tá preso para sempre"
"Se a polícia prender, dentro de três meses ele tá solto. Meu neto é quem tá preso para sempre", disse
A família de Gabriel Francelino Olímpio, de 22 anos, que teria sido baleado por dois homens em uma moto que perseguiam e atiravam contra uma outra pessoa, pedem justiça para que os responsáveis pelo crime sejam punidos. O corpo do jovem é velado e deve ser sepultado em Santa Rita, na Grande João Pessoa.
Ao notar a situação, o rapaz ainda teria corrido e tentado se esconder, mas acabou sendo atingido por sete tiros. Ao ser socorrido, ele foi levado à Maternidade Flávio Ribeiro Coutinho. Na unidade, a mãe - técnica de enfermagem e que estava de plantão - o reconheceu.
Elissandra disse que não tem conhecimento de qualquer envolvimento do filho com o crime. Ela falou ainda que ele sonhava em ser policial militar. "Se meu filho fosse errado eu tava consciente de que ele estaria colhendo o que plantou. Eu não sou pelo que é errado. Eu vivo trabalhando", contou ela.
Dona Maria das Neves, avó de Gabriel, fez um desabafo ao pedir justiça pela morte do neto: "A gente só pede que a justiça seja cumprida. Eu sei que se a polícia prender, se o delegado colocar atrás das grades, dentro de três meses ele tá solto, fazendo tudo de novo, porque a justiça do nosso Brasil é essa. Quem está preso somos nós, meu neto é quem tá preso para sempre", disse.
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