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Feira de Mangaio: postes, materiais esportivos e de cozinha eram vendidos por empresa investigada na PB

Fraudes podem ter desviado recursos de áreas como educação e saúde.

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Ordens judiciais foram cumpridas em João Pessoa e Cabedelo.
Ordens judiciais foram cumpridas em João Pessoa e Cabedelo. (Foto: Ewerton CorreiaRTC)

Materiais esportivos, utensílios de cozinha e até postes de concreto armado foram os produtos vendidos pelo mesmo grupo empresarial na Paraíba. A organização investigada pela Operação Feira de Mangaio é suspeita de fraudar licitações em cerca de dez prefeituras paraibanas.

Para a Controladoria-Geral da União (CGU), as fraudes podem ter acarretado desvios de recursos em diversas áreas, como de desenvolvimento esportivo de estudantes das redes municipais e de serviços de saúde.

De acordo com Severino Queiroz, superintendente da CGU-PB, oito ordens judiciais foram expedidas. "Foram cumpridos mandados de busca e apreensão entre João Pessoa e Cabedelo. Essa empresa é suspeita de fraudar o caráter competitivo de licitações nas prefeituras", disse. O processo está em sigilo judicial.

Para a CGU, as fraudes podem ter acarretado desvios de recursos em diversas áreas, a exemplo do desenvolvimento esportivo de estudantes das redes municipais de ensino e da prestação de serviços de saúde.

Ainda participam das ações de investigação e cumprimento de mandados os órgãos: Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPPB – GAECO/PB, com a Controladoria-Geral da União (CGU), Tribunal de Contas do Estado (TCE/PB), Secretaria da Fazenda do Estado da Paraíba– SEFAZ, além das Polícias Civil, Militar e Observatório da Gestão Pública.

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