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Paraíba realizou mais de um transplante a cada 24h, em fevereiro

Em 2021, no mesmo período, não teve nenhum doador efetivo no estado, e foram registrados apenas 10 transplantes de córneas e um de medula

Por Carlos Rocha Publicado em
Paraíba realizou mais de um transplante a cada 24h, em fevereiro
Paraíba realizou mais de um transplante a cada 24h, em fevereiro (Foto: Secom-PB)

No mês de fevereiro, a Paraíba contabilizou seis doadores de órgãos efetivos e a realização de 31 transplantes. Do total, foram 18 de córneas, oito de rins e cinco de fígado. Em 2021, no mesmo período, não teve nenhum doador efetivo no estado, e foram registrados apenas 10 transplantes de córneas e um de medula.

“O desempenho que a Paraíba tem alcançado no quesito doação e transplante de órgãos nunca foi visto no estado e isso reflete o amadurecimento da população a respeito do assunto, que está mais consciente que doar órgãos é salvar vidas,” ressalta o secretário de estado da Saúde, Geraldo Medeiros.

A última doação do mês de fevereiro aconteceu no final da noite desse domingo (27), no Hospital de Trauma, em Campina Grande. O doador foi um homem de 39 anos, vítima de um derrame cerebral. Ele passou seis dias internado até ter o diagnóstico de morte encefálica confirmado por meio de rigorosos exames realizados pela equipe médica. O passo a passo do protocolo foi acompanhado de perto pelos profissionais da Central de Transplantes, que fez a identificação dos receptores compatíveis.

Foi beneficiado com o fígado um homem de 64 anos, do estado de Pernambuco. Outras duas pernambucanas foram as contempladas com os rins. Receberam os órgãos, uma mulher de 36 anos e outra de 40 anos. As córneas foram encaminhadas para o Banco de Olhos, e serão utilizadas em cirurgias nos próximos dias.

Ainda permanecem na fila de espera por um órgão ou tecido 510 paraibanos, sendo 309 esperando por uma córnea, 4 por um coração, 12 por um fígado e 185 por um rim.

“O trabalho feito pela Central de Transplantes não para um só dia. Nós trabalhamos incessantemente para cada um que aguarda a doação de um órgão ou tecido, com a esperança de ver a vida mudar para melhor”, afirma a chefe do Núcleo de Ações Estratégicas da Central Estadual de Transplantes, Rafaela Carvalho.



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