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Homem usou fio de telefone para asfixiar motorista de aplicativo e usou álcool da vítima para atear fogo

Por Renata Nunes Publicado em
Daniel Vitor Cavalcante Brito era estudante universitário e motorista por aplicativo
Daniel Vitor Cavalcante Brito era estudante universitário e motorista por aplicativo (Foto: Redes Sociais)

Um fio de telefone celular foi usado para asfixiar e matar o estudante universitário e motorista por aplicativo Daniel Vitor Cavalcante Brito. O crime aconteceu no dia 27 de dezembro, em Campina Grande. As informações foram apresentadas pela Polícia Civil (PC) durante entrevista coletiva nesta terça-feira (4).

De acordo com o superintendente da PC, Glauber Fontes, trata-se de um latrocínio cometido por um casal. O homem preso tem 35 anos de idade e foi preso na tarde de ontem (3). 

“Ele disse em seu depoimento que estava precisando de dinheiro e, por isso, resolveu cometer o que a princípio seria apenas um roubo. Mas, aparentemente, o suspeito confesso não tem muita experiência no mundo do crime e acabou cometendo um latrocínio, ou seja, matou Daniel apenas para levar seu aparelho celular”, explicou Glauber.

Daniel Vitor ficou desacordado, devido à pressão que sofreu em seu pescoço com o fio de telefone, e o suspeito saiu para comprar um isqueiro. Na volta, ele ateou fogo no carro, pensando que esta atitude o livraria de ser identificado e preso. “Ele usou o álcool que a própria vítima tinha no carro”, disse o delegado.

O homem preso contou com a ajuda de sua ex-companheira, com quem tem dois filhos. Após o crime, ela resolveu fugir da cidade, conforme apontam as investigações.

Foragida 

O delegado Demétrius Patrício, que preside o Inquérito na Delegacia de Roubos e Furtos, disse que já representou pela prisão preventiva da mulher envolvida no crime. “A informação que temos é de que ela deixou os filhos com uma conhecida sua e fugiu de Campina Grande. Dessa forma, pedimos a colaboração da sociedade, no sentido de nos repassar qualquer informação que nos leve a essa pessoa. O disque-denúncia 197 é uma ferramenta segura e garante sigilo absoluto”, frisou.

O investigado confesso está recolhido na Central de Polícia Civil, aguardando audiência de custódia.



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