Desabrigados de Dubai invadem Centro Administrativo e bloqueiam BR-230
Protesto acontece na manhã desta terça-feira (14).
Um grupo de pessoas retiradas da comunidade de Dubai, no bairro de Mangabeira, protestam no Centro Administrativo de João Pessoa, na manhã desta terça-feira (14). Os integrantes da manifestação pedem melhores condições de abrigo, alimentação e saúde. A BR-230 foi interditada por aproximadamente 30 minutos.
Desde a reintegração de posse da área de Mata Atlântica realizada em 23 de novembro, as famílias que estão alojadas nos três locais: o CPDAC, a escola João Gadelha e o ginásio Hermes Taurino.
Por volta das 9h, os manifestantes se reuniram em frente a loja da Havan, na BR-230. Em seguida, caminharam até o prédio da Prefeitura de João Pessoa. Corredores e salas do ambiente foram invadidas. Na BR-230, dois trechos foram interditados no protesto.
Policiais militares e rodoviários foram acionados e auxiliaram na desobstrução da rodovia por volta de 10h35.
Cartazes escritos à mão exibiam frases como: "Queremos mais respeito, mais dignidade e moradia".
O Portal T5 procurou a assessoria de comunicação da Prefeitura de João Pessoa, que não se pronunciou até a publicação desta matéria.
Aluguel social
A Prefeitura de João Pessoa garantiu o benefício de auxílio aluguel no valor de R$ 350 para cada famílias. Também foi disponibilizado um auxílio alimentação, de R$ 50, pelo governo da Paraíba.
Até essa segunda-feira (13), os benefícios haviam sido aprovados para 130 famílias, mas nenhuma delas havia deixado os ginásios segundo a secretária de Habitação Socorro Gadelha.
Diagnosticados com Covid-19
Na última semana, 12 moradores de Dubai tiveram o diagnóstico positivo para a Covid-19. De acordo com a Secretaria de Saúde de João Pessoa, todos os casos confirmados são de pessoas abrigadas no Centro Profissionalizante Deputado Antônio Cabral (CPDAC). Os infectados foram encaminhados para Unidades de Pronto Atendimento (UPA), onde foram isolados e recebem tratamento. Informações sobre o estado de saúde dos pacientes e atualização de novos casos não foram informados pela Vigilância em Saúde.
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