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João defende que não é momento para realização de festas de Carnaval na PB

João Azevedo alegou que o estado ainda não atingiu um patamar seguro de vacinação na população

Por Renata Nunes Publicado em
Governador cumpre agenda no Sertão paraibano nesta quinta (25)
Governador cumpre agenda no Sertão paraibano nesta quinta (25) (Foto: Secom-PB/Divulgação)

O governador João Azevedo (Cidadania) defendeu, nesta quinta-feira (25), que ainda não é momento para a realização do Carnaval nas cidades paraibanas. A declaração foi feita em Cajazeiras, no Sertão paraibano, onde o gestor participou de um evento de inauguração de um Restaurante Popular na cidade.

João Azevedo alegou que o estado ainda não atingiu um patamar seguro de vacinação, com esquema completo e dose reforço em um percentual da população que dê tranquilidade para liberação dos eventos carnavalescos. No entanto, ressaltou é seu posicionamento pessoal, mas que uma decisão definitiva será tomada em breve.

Eu, particularmente, acho que não é hora ainda. Teve uma reunião ontem, inclusive com todos os secretários de saúde do Brasil, e, dentro dessa discussão, uma das coisas que ficaram definidas é exatamente isso, que os secretários não recomendam a realização do Carnaval ainda esse ano", alertou. "Eu não sentei pra bater o martelo com relação a isso", frisou.

O assunto foi levantando em meio a decisão de algumas prefeituras do Sertão do estado de cancelarem os festejos de Momo em 2022. "Por mais que pareçam às vezes duras as decisões, que eu nunca me neguei a tomar e nem me escondi de tomar as medidas durante a pandemia, o reflexo está aí - os números da Paraíba. Nós temos a menor mortalidade do Nordeste, nós temos esses números que nos garantem que o trabalho foi feito", assegurou.

Já sobre o uso obrigatório de máscaras, o governador espera que a partir do início do próximo ano o assunto seja discutido com o objetivo de oferecer ao cidadão a opção de escolha. Mas esse tema também está condicionado ao avanço da vacinação para um patamar de segurança. Ele defende que o uso pode seguir normas mais flexíveis de acordo com os ambientes.

"Uma coisa é no ambiente aberto e outra coisa é ambiente fechado. Num ambiente aberto, num parque caminhando, é possível dentro de pouco tempo a gente tenha condições de liberar. Entretanto, em ambientes fechados ainda é difícil liberar", alegou.

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