CPI da Banda Larga inicia oitivas com operadoras de internet
Empresas serão questionadas sobre os principais problemas colhidos em depoimentos.
Na manhã desta segunda-feira (25), as empresas operadoras de internet serão questionadas sobre os principais problemas colhidos nos depoimentos dados à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI da Banda Larga) que investiga a qualidade da prestação de serviços de internet banda larga em João Pessoa.
A ação acontecerá na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) às 9h30. Entre as companhias com participação confirmada está a empresa Brisanet.
Para a presidente da CPI, vereadora Eliza Virgínia (Progressistas), a oitiva das operadoras é um passo fundamental e faz parte da reta final do andamento das investigações. “Vamos escutar as empresas que firmam contrato com os consumidores a fim de que elas nos forneçam respostas para as principais reclamações colhidas até agora”, destacou a parlamentar.
A vereadora adiantou que no final de novembro o relatório deve ser concluído e encaminhado para os órgãos responsáveis. “Vamos verificar o que foi relatado nas reuniões e, o que for apurado de negligência, vamos encaminhar para o Ministério Público. Todos os depoimentos serão analisadas por técnicos da UFPB e IFPB para a elaboração de soluções viáveis, que podem resultar em nova legislação ou em sugestões, caso a área não seja de nossa competência”, explicou.
Ainda foram convidados para a reunião os representantes institucionais das empresas SKY, BR 27 e Online Telecom; o representante da Associação Nacional para Inclusão Digital, Percival Henriques de Souza Neto; e o gestor da Secretaria de Desenvolvimento e Controle Urbano (Sedurb) do município, Fábio Carneiro.
Na última segunda-feira (22), a CPI ouviu a empresa concessionária de energia elétrica na Paraíba, a Energisa, e os conselhos de usuários das operadoras. Na ocasião, foram discutidas desconformidades na organização da fiação elétrica e de internet, além de irregularidades encontradas na prestação do serviço de banda larga, como vendas casadas e falta de cobertura nas zonas rurais do estado.