Caso Anielle: perícia não consegue confirmar estupro de criança
Peritos não encontraram material genético masculino em corpo da menina morta aos 11 anos.
A Polícia Civil enviou à Justiça os laudos periciais de investigação do assassinato de Anielle Texeira, de 11 anos. O corpo da menina foi encontrado na madrugada do dia 8 de setembro, em uma região de vegetação, no bairro de Miramar, em João Pessoa. O caso está em segredo judicial.
Para o Instituto de Polícia Científica (IPC), o cadáver foi encontrado pelos menos 48 horas depois do crime. A decomposição do corpo prejudicou a realização dos exames, que foram realizados com larvas retiradas de dentro da menina.
Durante quase trinta dias, peritos analisaram o material genético do suspeito do assassinato e a possibilidade de crime sexual.
Laudos vazados
Em contato ao Portal T5, uma fonte do IPC confirmou o resultado dos testes vazados nessa quinta-feira (28) em grupos de redes sociais. Os exames realizados com as larvas retiradas de todo o corpo da criança não identificaram material genético masculino. Essa informação não tem necessariamente relação com a comprovação de violência sexual antes do assassinato. O estado de decomposição do corpo prejudicou essa análise.
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O suspeito do crime, José Alex da Silva, foi detido após uma operação integrada entre as polícias e instituições de segurança da Paraíba e estados vizinhos, como Pernambuco e Rio Grande do Norte. Ele está detido em uma penitenciária de João Pessoa.
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O caso
Anielle Teixeira foi vista viva pela última vez na madrugada do dia 5 de setembro. Ela, a mãe e a irmã mais nova estavam dormindo em um dos quiosques da orla do Cabo Branco. A mulher alegou que tinha conhecidos no local e resolveu passar a noite no estabelecimento.
De acordo com a polícia, uma câmera de monitoramento registrou o momento em que a menina conversou com o suspeito do crime e deixou o local.
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