Executores de Marcos Antônio são condenados a mais de 30 anos de prisão
Dois homens apontados como executores do assassinato foram contratados pela irmã da vítima, segundo a Justiça
Era por volta das 19h30 desta quinta-feira (19) quando saiu o veredito do julgamento dos três homens apontados como participantes na morte de Marcos Antônio Filho, de 28 anos em uma padaria, na capital paraibana, em Junho de 2016. A irmã da vítima, apontada como mandante, foi julgada e condenada em 2018. Robson de Lima Santos, Nielson da Silva e Ricardo de Souza Ferreira foram julgados nesta quinta (19).
Robson foi absolvido por falsa de provas, já Nielson e Ricardo foram condenados por homicídio triplamente qualificado e devem pegar mais de 30 anos de prisão em regime fechado. Dos julgados, apenas Robson respondia pelo crime em liberdade.
De acordo com a denúncia oferecida, Robson teria fornecido o telefone de um dos executores. Nielson da Silva, Ricardo de Souza Ferreira e também o Severino Fernandes Ferreira teriam participado diretamente da ação. Severino Fernandes Ferreira está foragido da justiça, foi solicitado o desmembramento e ele deve ser julgado em outra oportunidade.
A primeira testemunha a ser ouvida foi o delegado do caso Adrovilli Grisi. Depois havia outras cinco testemunhas que deveriam ser ouvidas mas, em comum acordo, defesa e acusação as dispensaram. Depois que os réus que estavam presentes foram ouvidos começou a fase de debates, que se estendeu até a noite.
Posteriormente o conselho de sentença, os jurados junto com o juiz, se reuniram para dar o veredito. A partir daí a juíza informou o tempo e como essa pena deve ocorrer.
O crime
No crime, aconteceu uma espécie de uma simulação de assalto na padaria da família. Os homens entraram na padaria anunciando um assalto, mas na verdade o intuito era matar a vítima, Marcos Antônio Filho, que na época tinha 28 anos. A polícia começou a fazer a investigação e chegou ao nome da irmã dele, Maria Celeste Medeiros. Ela teria sido a mandante, com a intenção de ficar com os bens da família.
Maria Celeste já foi julgada por esse crime em 2018 e foi condenada a 29 anos de prisão. Além dela, nesse primeiro julgamento, também foram condenados Welida Rainara da Silva, namorada de Celeste, que sabia de toda a trama, e o Jairo César Pereira, taxista que deu cobertura para os executores. Eles foram condenados a 17 anos de prisão, além disso, uma outra pessoa foi julgada nessa época. O Walber do Nascimento, caixa, mas ele foi absolvido.