Órfãos da Covid: mais de 700 pessoas receberão auxílio de R$ 500 na PB
Programa ‘Nordeste Acolhe’ será iniciado em até 90 dias, disse secretário
Mais de 740 pessoas na Paraíba que perderam os pais ou responsáveis por causa da Covid-19 devem receber um auxílio mensal de R$ 500. A iniciativa faz parte do Programa Nordeste Acolhe, lançado nesta quarta-feira (25) pelo governador João Azevêdo e os demais governadores do Nordeste. O projeto deve beneficiar jovens e crianças até o alcance da maioridade civil.
Na ocasião, o governador da Paraíba ressaltou que o 'Nordeste Acolhe' tem o objetivo de cumprir com o papel do estado na proteção de crianças e adolescentes. “Essa é uma ação de assistência social que garante segurança alimentar a pessoas que estão em alta situação de vulnerabilidade social, garantindo direitos”, frisou ele.
O secretário de Estado do Desenvolvimento Humano, Tibério Limeira, explicou que o projeto terá sua execução iniciada em até 90 dias. “A ação será encaminhada à Assembleia Legislativa nos próximos dias, vamos identificar as crianças e adolescentes que ficaram órfãos em decorrência da pandemia, fazendo com que eles acessem os Centros de Referência em Assistência Social e, a partir de todos os dados que vamos levantar, realizar a concessão do benefício e o acompanhamento do rendimento escolar e a inclusão na rede de socioassistencial e de saúde”, afirmou.
O Programa Nordeste Acolhe é uma iniciativa da Câmara Temática da Assistência Social, composta pelas secretárias e secretários de assistência social dos nove estados da região e foi inspirado na experiência do Estado do Maranhão. É uma ação voltada à promoção de ações de proteção social às crianças e aos adolescentes em situação de orfandade em decorrência da Covid-19, no campo da política pública de assistência social integrada.
O Nordeste Acolhe estabelece diretrizes para as ações dos estados consorciados de proteção social às crianças e adolescentes em situação de orfandade, seja bilateral ou de famílias monoparentais, em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, com ações sobretudo nas áreas da saúde, educação e trabalho, com respeito às especificidades dos estados.
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