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Paraíba tem 2º menor salário inicial de policiais militares do Brasil

Na Polícia Civil, os servidores paraibanos têm a terceira menor remuneração do país

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Solenidade de conclusão do curso de formação de soldados da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros, no início deste mês
Solenidade de conclusão do curso de formação de soldados da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros, no início deste mês (Foto: Secom-PB/Divulgação)

O salário inicial dos policiais militares da Paraíba é o segundo menor do Brasil, segundo levantamento do Anuário Brasileiro da Segurança Pública. A remuneração para principiantes na corporação paraibana é de R$ 2.462,83. Entre os estados do Nordeste, a média de remuneração mínima de policiais militares é de R$ 3.020,50.

No Brasil, o Rio de Janeiro tem a menor remuneração, de apenas R$ 1.193,36. Goiás apresenta o maior salário inicial, que é de R$ 5.800,40.

O maior salário pago pela corporação na Paraíba é de 34.071,62, conforme dados inéditos extraídos do portal da transparência, coletados entre fevereiro e maio de 2021 e divulgados no Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Na Polícia Civil, os servidores paraibanos têm a terceira menor remuneração do país. Quem inicia a carreira na instituição recebe 2.667,14. Ainda mais baixos são os salários no Distrito Federal (2.465,33) e São Paulo (2.462,94). No Brasil, o melhor pagamento incial é pago em Roraima (7.915,92).

Em março deste ano, as Secretarias de Estado da Administração e da Segurança e da Defesa Social iniciaram estudos para a implementação do subsídio salarial das carreiras das Polícias Civil, Militar e Penal e do Corpo de Bombeiros Militar, que deve ocorrer a partir de janeiro de 2022, segundo o secretário Jean Nunes.

De acordo com o governo do estado, o subsídio é uma parcela única da remuneração das categorias, importante para o servidor de carreira que recebe remuneração nesta modalidade, assegurando a integralidade da remuneração da ativa, após o ingresso na inatividade (aposentadoria). A comissão formada ficará responsável pelos estudos, minuta da lei e implantação do benefício.

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