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Máscaras feitas a partir da casca do camarão são distribuídas na Paraíba

As máscaras são o resultado da pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Avaliação e Desenvolvimento de Biomateriais do Nordeste – Certbio, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Por Carlos Rocha Publicado em
Máscaras feitas a partir da casca do camarão são distribuídas na Paraíba
Máscaras feitas a partir da casca do camarão são distribuídas na Paraíba (Foto: Divulgação/ Governo do Estado)

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) recebeu da Fundação de Apoio à Pesquisa da Paraíba (Fapesq), nesta terça-feira (20), seis mil máscaras feitas a partir da casca do camarão. As máscaras foram entregues pelo pelo presidente da Fapesq, Roberto Germano, ao secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros, que disse que elas serão distribuídas com os profissionais de saúde do Estado.

As máscaras são o resultado da pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Avaliação e Desenvolvimento de Biomateriais do Nordeste – Certbio, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Elas foram feitas com quitosana, produzida a partir da casca de camarão. Outro diferencial é a incorporação de substâncias químicas atóxicas, biocompatíveis, biodegradáveis, com atividade bactericida e viruscida que promovem a barreira química e, consequentemente, uma maior proteção aos usuários.

Foi um dos projetos de pesquisa aprovados no Edital nº 003/2020, com o objetivo de contribuir para a rápida implementação de soluções de monitoramento, análise e recomendações frente à pandemia do Covid-19, no estado da Paraíba.

De acordo com o edital, a Fapesq, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba (SEECT), investiu R$ 2 milhões em projetos de pesquisa que contribuíssem com avaliação, mapeamento, considerando as desigualdades quanto à prevenção, propagação, adoecimento e consequências econômicas e sociais da Paraíba.

“Esse projeto das máscaras mostra a capacidade técnico-científica que temos na Paraíba, para inovações tecnológicas, o que levam a melhoria da qualidade de vida da população”, pontuou o presidente da Fapesq.



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