Quase metade dos paraibanos pretende presentear no dia dos pais
Constatação é de uma pesquisa da Fecomércio.
De acordo com dados da Pesquisa de Intenção de Compras para o Dia dos Pais realizada pelo Instituto de Planejamento, Estatística e Desenvolvimento da Paraíba (INPES) da Fecomércio Paraíba, quase metade dos paraibanos pretende presentear no dia dos pais.
O estudo aponta que 48,67% dos filhos mostraram o desejo de presentear os pais na Região Metropolitana de João Pessoa (RMJP). Por mais um ano, os artigos de vestuário aparecem como os presentes preferidos, citados por 40,41% dos entrevistados. Em seguida, aparecem os calçados (15,07%), perfumes (12,33%) e eletrodomésticos/ eletroeletrônicos (6,16%). Neste último, os destaques ficaram por conta de smartphones (44,44%) e aparelho de som (33,33%).
Neste quesito, inclusive, os respondentes puderam citar mais de um tipo de presente, por isso o somatório ultrapassa 100%. Se os filhos gostam de presentear com roupas, os pais também gostam de receber. Esse foi o item mais citado pelos pais entrevistados com 39,34%, seguido pelos calçados (8,20%).
Os consumidores pretendem gastar com o presente dos pais, em média, R$183,51. A maior parte dos entrevistados (39,73%) deve comprar presentes com valores de até R$100,00. Em seguida aparece um percentual de 34,25% que pretende gastar em torno de R$101,00 e R$200,00. Apenas 6,16% dos respondentes manifestaram o desejo de comprar presentes com valores acima de R$800,00.
Já em relação à forma de pagamento, a maioria (50,68%) pretende comprar a prazo. Entre estes, 97,30% irão usar o cartão de crédito. Dentre os que pretendem comprar à vista (49,32%), 79,17% querem fazer o pagamento em espécie e 20,83% através de débito em conta. É importante ressaltar que esta escolha está diretamente ligada ao percentual de desconto oferecido pelos empresários.
Sobre o período de realização das compras, cerca de 7 em cada 10 entrevistados (68,50%) tem a intenção de comprar o presente exatamente na semana do Dia dos Pais, esperando possíveis reduções nos preços. Em seguida, com um percentual de 28,08%, aparecem os entrevistados que anteciparam as compras dos presentes aproveitando as liquidações de julho.
Os locais das compras mais citados pelos consumidores (52,05%) foram as lojas dos shoppings centers. Já 31,51% irão procurar as lojas localizadas no Centro de João Pessoa. Em seguida aparecem as compras realizadas pelo e-commerce com 26,71%. É importante ressaltar que a preferência do consumidor em comprar presentes pelo comércio eletrônico, este ano, foi 21,62 p.p. maior que a de 2019, quando o percentual dos que indicaram esse setor para compras foi de 5,09%.
No momento da compra, os clientes vão levar em consideração alguns fatores. Entre eles, a qualidade do produto foi o mais citado (69,18%), logo depois apareceram: preço do produto (52,74%), desconto na compra à vista (28,77%), bom atendimento (21,92%) e facilidade na forma de pagamento (17,12%). Nesta questão, também podiam ser citadas mais de uma consideração.
Como forma de economizar na hora de comprar os presentes, a maioria dos entrevistados (68,49%) afirmou que pretende fazer pesquisa de preço antes de efetivar a compra. Em seguida, aparecem os consumidores que manifestaram desejo de comprar presentes com preços mais acessíveis (39,73%). Já um percentual de 8,90% vai adquirir os presentes em conjunto com os familiares. Os respondentes que pretendem comprar presentes com preços mais elevados atingiram 8,22% do universo entrevistado.
A pesquisa também procurou saber a avaliação que os consumidores fazem da sua situação financeira neste momento em comparação com a que tinha o ano passado. Do total, 47,00% informou que a situação financeira continuava sem alteração, igual a que tinham em 2020. Um percentual de 33,33% afirmou que estão com renda melhor este ano, visto que, destes, 42,19% conseguiram entrar no mercado de trabalho. Por outro lado, 31,33% afirmaram estar com os rendimentos menores este ano.
Perfil dos entrevistados
As mulheres representam a maioria dos participantes da pesquisa, com 50,33%. Quanto ao estado civil, os solteiros aparecem em maior número (51,00%) e, em seguida, aparecem os casados ou em regime de união estável (40,67%), divorciados (6,67%) e viúvos (0,67%). A faixa etária mais encontrada foi entre 26 e 36 anos (32,67%), seguida por aqueles de 18 a 25 anos (27,67%). Já em relação à escolaridade, os que concluíram o Ensino Médio apareceram com o maior percentual (36,00%), seguidos pelos que possuem nível superior completo (23,33%).
A faixa de renda da maior parte dos entrevistados (64,33%) é de até dois salários mínimos. Os consumidores com renda entre dois e quatro salários mínimos aparecem com o segundo maior percentual (15,33%). Os consumidores com rendimento acima de dez salários mínimos estão em menor número de pessoas entrevistadas (1,00%). Vale destacar a parcela de consumidores que declararam não possuir qualquer rendimento (9,00%), que são dependentes financeiros do cônjuge, estudantes ou estão fora do mercado de trabalho. Em relação à ocupação principal dos entrevistados, a maior parte são funcionários de empresas privadas (31,33%), em seguida aparecem os autônomos ou profissionais liberais (21,67%) e funcionários públicos (16,33%).
Metodologia
A pesquisa entrevistou 300 consumidores na RMJP no período de 15 a 22 de julho de 2021.