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Após Covid-19

Paraíba tem dois casos suspeitos de fungo negro

Mucormicose pode ser agravada após infecção pelo novo coronavírus

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Paciente recebeu tratamento no Hospital Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos, mas não resistiu
Paciente recebeu tratamento no Hospital Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos, mas não resistiu (Foto: divulgação)

A morte de uma mulher supostamente vítima de fungo negro é investigada na Paraíba. A paciente do município de Areia de Baraúnas teve Covid-19 e depois foi diagnosticada com a mucormicose, que pode ser agravada após infecção pelo novo coronavírus e baixa imunidade. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde.

A paciente foi transferida para o Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa, mas morreu morreu no dia 13 de maio.

Segundo especialistas, a mucormicose possui letalidade de aproximadamente 50%. Na Índia, a enfermidade já foi detectada em 9 mil pacientes que se curaram do novo coronavírus.

A secretaria de saúde do Estado se pronunciou, por meio de nota. Veja:

NOTA

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do CIEVS PB, recebeu a notificação de dois casos suspeitos de mucormicose. O primeiro caso um é de uma mulher adulta, residente no município de Areia Baraúna. A paciente estava aos cuidados do Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa e foi a óbito no dia 13 de maio de 2021. O outro caso é de um homem de 38 anos, residente em João Pessoa, e já está curado. Ambos tiveram Covid-19 anteriormente.  A mucormicose é uma doença causada por fungos da ordem Mocurales. Assim como outros fungos potencialmente inalatórios, afeta comumente pacientes com o sistema imunológico debilitado, podendo acometer nariz e outras mucosas. Os sintomas variam de acordo com a localização da infecção. Nos pulmões, pode haver tosse expectoração e falta de ar. Na face e nos olhos, pode ocorrer vermelhidão intensa e inchaço. A suspeita dos casos já foi informada ao Ministério da Saúde e os mesmos estão sob investigação epidemiológica da SES.

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