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Paraíba vai importar 81 mil doses da vacina Sputnik V

O anúncio foi feito pelo governador, João Azevedo, em suas redes sociais

Por Carlos Rocha Publicado em
Paraíba vai importar 81 mil doses da vacina Sputnik V
Paraíba vai importar 81 mil doses da vacina Sputnik V (Foto: Divulgação)

O estado da Paraíba vai importar 81 mil doses da vacina russa Sputnik V. O anúncio foi feito na noite desta terça-feira (15) pelo governador, João Azevedo, em suas redes sociais. Há dez dias, a Anvisa autorizou a importação, ainda que sob determinadas condições, dos imunizantes Covaxin e Sputnik V, ambos contra covid-19

"A Paraíba vai importar 81 mil doses da vacina Sputnik V. Já temos a autorização e estamos trabalhando para cumprir os trâmites burocráticos e as exigências da Anvisa. O objetivo é fazer as vacinas chegarem o quanto antes", escreveu João.

A autorização de importação excepcional abrange apenas quantidades predeterminadas de cada imunizante. A Anvisa não autorizou o uso emergencial das vacinas, mas apenas a utilização de quantitativos específicos sob condições controladas.

A vacina russa Sputnik V teve pedido anterior de importação, feito por estados do Nordeste, negado pela Anvisa em abril. A agência decidiu agora emitir a autorização após ter feito novas inspeções em fábricas na Rússia e ter recebido novos documentos por parte dos estados requerentes.

Inicialmente, a Anvisa autorizou a importação por seis estados, no quantitativo equivalente a 1% da população de cada um. O estado da Bahia foi autorizado a importar 300 mil doses; o Maranhão, 141 mil doses; Sergipe, 46 mil doses; o Ceará, 183 mil doses; Pernambuco, 192 mil doses, e o Piauí, 66 mil doses.

A agência informou que “vai analisar os dados de monitoramento do uso da vacina para poder avaliar os próximos quantitativos a serem importados”.

Os estados ficam responsáveis por monitorar as condições de utilização da Sputnik V dentro de um estudo de efetividade. A Anvisa destacou que pode suspender a importação e aplicação da vacina caso o pedido de autorização de uso emergencial no Brasil seja negado.

O pedido de uso emergencial da Sputnik V, que permitiria uma utilização mais ampla da vacina em todo o Brasil, corre em paralelo no âmbito da agência. Esse processo encontra-se com prazos suspensos, no aguardo de documentação adicional a ser encaminhada pela União Química, empresa que deve fabricar o imunizante russo no Brasil.

Com informações da Agência Brasil

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