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Dia da Língua Portuguesa

Leitoras declaram paixão pelas palavras

Nesta quarta-feira (5) é celebrado internacionalmente o dia da Língua Portuguesa

Por Juliana Alves Publicado em
Maria Helena, graduanda em Letras - Língua Portuguesa
Maria Helena, graduanda em Letras - Língua Portuguesa (Foto: Arquivo Pessoal/Maria Helena)

“A minha paixão pelas letras, de um modo geral, surgiu desde a infância, quando minha mãe começou a me ensinar a ler. (...) A importância da leitura para mim, é igual a importância da oração para os cristãos” - Maria Helena Lustosa, graduanda em Letras - Língua Portuguesa.

“Eu tinha o costume de brincar com as minhas bonecas de ser professora e sempre havia um destaque para ser professora de português. Naquela época eu nem sabia muito o que era a Língua Portuguesa e todos os encantamentos que eu sentiria por ela a minha vida inteira” - Ana Cecylia Sá, professora de Português.

Nesta quarta-feira, 5 de maio, é comemorado o Dia Internacional da Língua Portuguesa, idioma oficial de nove países e a língua mais falada no hemisfério sul. A data foi oficializada para celebrar e exaltar a importância cultural e histórica da Língua que carrega a identidade e a cultura de mais de 280 milhões de falantes no mundo.

Para Maria e Ana, a paixão pelas letras - nascida desde a infância - começou muito antes do “bê a ba”. É como se a Língua Portuguesa tivesse escolhido elas, e não o contrário. Assim como muitos, a identificação de Maria Helena e Ana Cecylia com a Língua Portuguesa é traduzida a partir do contato com os livros, no encanto pela leitura. Em conversa com o Portal T5, elas explicaram o porquê.

Por meio da leitura eu consigo enxergar o mundo e a mim mesma por diversos pontos e circunstâncias”, contou Maria Helena, que mantém uma relação muito próxima e até de dependência dos textos. “Eu preciso ler todos os dias, nem que seja uma página, um capítulo, mas é o que me motiva, dá força e ânimo para seguir vivendo”, disse ela.

Para Ana Cecylia, que há mais de dez anos atua no ensino da Língua Portuguesa, o incentivo à leitura é o passaporte para voos mais altos. “Parece muito clichê, mas a leitura nos leva a viagens sem sair do lugar. Aventuras se tornam possíveis através de um livro”, declarou ela completando que “com a leitura nós podemos conhecer o outro”.

Especialmente nesse período de pandemia, em que ficar distante é proteger a vida, os livros estão sendo um remédio para a sobrevivência. “A leitura é uma forma de alento”, garantiu Helena. É “fazer o tempo passar mais rápido, minimizar os impactos do isolamento”, disse Ana.

Neste 5 de maio, é importante, antes de tudo, “valorizar a principal riqueza de um povo: a Língua, que é a representação da nossa cultura, é a representação de poder e também de identidade do povo brasileiro”, declarou Ana Cecylia - que acredita que a Língua tem a capacidade de conectar a diversidade de vozes, aproximar e fazer conhecer.



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