Quilombo Paratibe, em João Pessoa, recebe ação no dia em que Lei Áurea faz 133 anos
Segundo a Frente Nacional Antirracista, responsável pela ação, A Lei Áurea alterou as relações de trabalho sem criar mecanismos de amparo e inclusão no mercado de trabalho aos ex-escravizados e seus descendentes e até hoje há reflexos disso em nosso país
Há exatos 133 anos a assinatura da Lei Áurea aboliu a escravidão no Brasil e para lembrar a data, nesta quinta-feira (13), a Frente Nacional Antirracista visitou comunidades indígenas ribeirinhas quilombolas. Entre as visitadas está o Quilombo de Paratibe, que fica na Zona Sul de João Pessoa.
Na ocasião foram distribuídas cestas básicas e também camélias, que são flores que simbolizam a luta abolicionista brasileira. Essas flores eram plantadas no jardins de todas aquelas casas que apoiavam o fim da escravidão.
Na ação desta quinta-feira, que se repetiu em todo país, foi lido um manifesto. O documento fala que a abolição não foi completa do nosso país porque, segundo o manifesto, a Lei Áurea não criou caminhos para inclusão desses escravos nem de seus descendentes no mercado de trabalho.
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