Programa humaniza atendimento para pacientes com Covid em hospital da PB
Hospital Regional de Pombal cria programa com “Prontuário Afetivo” e “Mãozinhas do amor”
O diagnóstico positivo para a Covid-19 pode ser ainda mais difícil para algumas pessoas. Isso porque muitas precisam ser hospitalizadas e enfrentar uma verdadeira luta pela vida, contra a doença que já matou mais de 7 mil pessoas somente na Paraíba.
Para os pacientes hospitalizados por causa da Covid-19, pequenos gestos são capazes de aliviar o sofrimento da internação. E foi pensando nisso que profissionais de saúde do Hospital Regional de Pombal (HRP), no Sertão Paraibano, promoveu, na última quinta-feira (13), a implantação do Programa de Humanização do Atendimento ao paciente que é diagnosticado com a Covid-19.
De acordo com a unidade hospitalar, o programa busca oferecer um acolhimento físico, social e psicológico para os pacientes em tratamento contra a covid-19. Para isso, pelo menos três ações estão sendo desenvolvidas pelo programa: o “Prontuário Afetivo”, “Mãozinhas do amor” e “Colorir”.
Para a médica Priscila Werton, que implantou o programa, essas são medidas simples que fazem toda a diferença. “O Programa visa trazer aconchego, conforto e amenizar as dores dos pacientes internos, assim como estreitar a relação paciente-profissional de saúde, já que durante alguns dias, somos a família do paciente, que precisa ficar afastado dos seus parentes pela doença”, destaca a médica.
As ações
O “Prontuário Afetivo”, projeto da professora Ana Cláudia Quintans, especialista em cuidados paliativos, consiste em um mecanismo de interação do paciente em condição hospitalar e o mundo, por meio do preenchimento de um formulário que conta com diversas informações subjetivas de cada paciente, como idade, gostos musicais e filmes preferidos.
Já a ação “Mãozinhas do amor”, idealizada por duas enfermeiras de São Carlos, em São Paulo, coloca duas luvas amarradas uma à outra com água morna em seu interior abraçando a mão do paciente que está com alteração do nível de consciência, trazendo a sensação de “mãos dadas” e ainda melhorando a perfusão periférica.
O “Colorir”, por sua vez, usa Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) coloridos, por meio dos quais é possível trazer alegria e descontração ao ambiente pálido e frio de uma UTI, melhorando o dia dos pacientes, que acham divertido ver a equipe toda colorida.
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