MPF pede mais uma vez suspensão de vacinação de professores
Entendimento do órgão é que o grupo está sendo contemplado em detrimento de outros que têm prioridade no Plano Nacional de Imunização.
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação neste domingo (16) endereçada ao Supremo Tribunal Federal (STF) que busca reverter a liminar que permitiu a vacinação dos trabalhadores da educação de João Pessoa contra a covid-19.
Essa é segunda iniciativa do MPF, que junto ao Ministério Público da Paraíba (MPPB), já havia ingressado com uma ação na Justiça Federal para tentar impedir que a prefeitura iniciasse a vacinação dos professores.
No entendimento dos órgãos, os profissionais da educação estariam sendo contemplados em detrimento de outros grupos que têm prioridade de acordo com o Plano Nacional de Imunização, como a população carcerária, a polícia penal e as pessoas em situação de rua.
Contudo, o desembargador Cid Marconi, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), afirmou que a vacinação dos profissionais de educação não afetaria e poderia ocorrer simultaneamente à de outros grupos, uma vez que a imunização das pessoas em situação de rua só não havia sido realizada por conta das chuvas e que a população carcerária e polícia penal seriam de responsabilidade do Governo do Estado.
Dessa forma, no domingo (16) a Prefeitura de João Pessoa começou a vacinar profissionais que atuam no ensino básico e fundalmental, incluindo professores, merendeiras, recepcionistas e equipe de limpeza.
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