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Posto de Saúde é interditado por insalubridade pelo CRM; veja fotos

De acordo com o CRM, a "unidade oferece risco a profissionais e pacientes, com problemas estruturais, insalubridade e falta de segurança"

Por Juliana Alves Publicado em
Posto de Saúde é interditado em Bayeux
Posto de Saúde é interditado em Bayeux (Foto: Divulgação/CRM-PB)

A Unidade Básica de Saúde (UBS) Baralho, em Bayeux, na Grande João Pessoa, foi interditada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB) durante uma fiscalização realizada na manhã desta sexta-feira (28). No local, foi constatado graves problemas de infraestrutura, de insalubridade, além da falta de segurança para profissionais e usuários (veja fotos no final da matéria). A interdição passa a valer a partir deste sábado (29).

Conforme a equipe de fiscalização do CRM-PB, o posto de saúde apresenta grande quantidade de infiltrações, rachaduras, trincas e mofo nas paredes e no teto de vários setores, como consultório médico, odontológico e de enfermagem, também na sala de vacina (com infiltração extensa em parede com tomadas elétricas), na sala de procedimentos, na cozinha e nos banheiros. Em alguns setores é possível verificar o risco de desabamento do teto em consequência das infiltrações. Já houve desabamento de parte do teto da sala de triagem, que foi desativada e transferida para outro local.

Os profissionais da UBS relataram também que a unidade está sem serviço de vigilância há mais de dois meses, colocando a equipe e os usuários em situação de vulnerabilidade. Em agosto de 2019, inclusive, o CRM-PB já havia interditado eticamente a unidade por falta de segurança. Na ocasião, o atendimento foi transferido provisoriamente para outro endereço e, no entanto, os serviços foram retomados no imóvel atual sem que o problema fosse solucionado.

 “A interdição ética de uma unidade de saúde é o último recurso que adotamos para que a população não seja prejudicada. Infelizmente, a UBS Baralho oferece alto risco de comprometimento à saúde e integridade física dos profissionais e dos pacientes, pela insalubridade, sérios problemas estruturais e falta de segurança”, explicou o diretor de fiscalização do CRM-PB, Bruno Leandro de Souza.

O relatório do CRM-PB foi encaminhado à Secretaria de Saúde de Bayeux, ao Ministério Público Estadual e ao Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba (Coren-PB).



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