Mês da Mulher: Ronda Maria da Penha é reativada em João Pessoa
A Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania de João Pessoa (Semusb) reativou essa semana o projeto Ronda Maria da Penha. O serviço estava sem funcionar desde março do ano passado. Desenvolvido em parceria com Tribunal de Justiça da Paraíba, ele atende mulheres vítimas de violência doméstica e familiar que possuem medidas protetivas concedidas pela justiça.
Com a pandemia, as mulheres passaram a ficar mais tempo em casa. E as estatísticas mostram que, na maioria dos casos, os agressores são os próprios companheiros. Esse dado chamou a atenção da nova gestão e o secretário de Segurança Urbana e Cidadania da Capital, João Almeida, decidiu reativar o serviço pensando na segurança das mulheres.
De acordo com ele, não se pode admitir que, no momento como esse de pandemia, em que as mulheres mais precisem de proteção fiquem desamparadas. “A Guarda Civil Metropolitana está disponível para o trabalho 24 horas através do número 153. Afinal, ninguém sabe quando uma vítima que é acompanhada pelo programa pode precisar do serviço”, ressaltou.
A Ronda Maria da Penha foi criada em 2016 e começou a funcionar em março de 2017 e em julho de 2019 foi transformado em lei de nº. 13.772. Até o período que foi desativado pela antiga gestão, atendeu 2.535 mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, em João Pessoa.
No projeto Ronda Maria da Penha, a Guarda Civil Metropolitana fica responsável por fazer visitas às casas das mulheres que são acompanhadas pelo programa. Os guardas municipais fazem o monitoramento remoto e reconhecimento de área. Além dessas rondas diárias, o projeto ainda inclui palestras e divulgação do serviço. E caso seja necessário, até prisões acontecem.
A Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPPM) também atua no Ronda Maria da Penha. Ela é responsável pelo acolhimento das mulheres que são vítimas da violência. Para elas são prestados acompanhamento social e assessorias jurídica e psicológica.
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