Dia Mundial do Cuscuz: sustança, resistência e cultura
Data é celebrada no dia de São José. Para o povo nordestino, dia de plantio do milho.
Na vida real, a esperança do nordestino veste amarelo e está presente quase todos os dias na mesa. Em tempos de pandemia, é certeiro para matar a fome e consolar a alma. Agrada ricos e pobres. O pacote que alimenta custa, em média, R$ 1,40. Com preços do arroz, feijão e demais itens básicos inflacionados, ganhou ainda mais protagonismo. É a sustança nas mesas e armários cada vez mais vazios.
A história data sua presença ainda no Império Romano (300 a.c. a 200 a.c.). Originário da África, resiste por séculos. Trazido por escravos, se espalhou pelo mundo. Rico em carboidratos, garante a energia necessária no enfrentamento aos dissabores. Tem gosto, aspecto e é personificação da resistência.
Consumido em todo o Brasil, é a certeza de uma cultura. Ser do Nordeste é, de forma genérica, gostar de forró, dos festejos de São João e cuscuz. O milho, elemento base do cuscuz, é tradicionalmente plantado no dia de São José – data celebrada nesta sexta-feira, 19 de março. O gesto carrega anseios do sertanejo pela água que vem dos céus. Se comparado a uma joia, vale mais que ouro.
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