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Vendas do varejo paraibano encerram 2020 com alta de 2,4%, diz IBGE

Além da Paraíba, apenas outros três estados (Maranhão, Piauí e Pernambuco) também apresentaram alta. Já os estados do Ceará (5,8%); da Bahia (-4,3%); de Sergipe (-3,7%) e do Rio Grande do Norte (-2,2%) encerraram o ano com queda nas vendas

Por Carlos Rocha Publicado em
Casos de gripe e covid-19 estão desfalcando comércio de João Pessoa
Casos de gripe e covid-19 estão desfalcando comércio de João Pessoa (Foto: Reprodução/ TV Tambaú)

Mesmo atravessando um ano de pandemia da Covid-19, as vendas do comércio varejista da Paraíba fecharam 2020 com destaque, ao acumular alta de 2,4% na comparação com o ano anterior, segundo divulgou, nesta quarta-feira (10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de crescimento do Estado foi o dobro da média nacional, que apresentou 1,2%.

Apesar de um ano atípico na economia e também nas vendas do varejo devido à pandemia, a Paraíba foi um dos quatro Estados do Nordeste que registraram alta no volume de vendas no acumulado dos doze meses do ano passado. Além da Paraíba, apenas outros três estados (Maranhão, Piauí e Pernambuco) também apresentaram alta. Já os estados do Ceará (5,8%); da Bahia (-4,3%); de Sergipe (-3,7%) e do Rio Grande do Norte (-2,2%) encerraram o ano com queda nas vendas.

Destaque no comércio ampliado – No comércio varejista ampliado da Paraíba, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, a Paraíba registrou crescimento de 0,4% no acumulado de 2020 sobre o ano anterior, enquanto o País encerrou com queda de 1,5%. A Paraíba e o Maranhão foram os únicos Estados do Nordeste com alta no comércio varejista ampliado. Das 27 unidades da federação, 17 deles fecharam o ano negativo.

Entre as atividades do comércio varejista ampliado, cinco tiveram alta, com destaque para material de construção (10,8%), móveis e eletrodomésticos (10,6%), artigos farmacêuticos (8,3%) e supermercados (4,8%) – todas elas beneficiadas pelo maior número de pessoas em casa e mudanças no padrão de consumo.

Já do lado das quedas, os maiores tombos foram nas vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (-30,6%) e de tecidos, vestuário e calçados (-22,7%), impactadas pela menor circulação de pessoas após a pandemia, fechamento de lojas físicas e substituição dos produtos impressos pelos de meio eletrônico.

Apesar da perda de fôlego na reta final de 2020, o comércio se mostrou um dos destaques da retomada da economia brasileira, após a pandemia de Covid-19 ter derrubado a economia global. Para o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, as vendas de supermercados representaram quase a metade do resultado total do indicador geral de vendas do comércio.

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