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Secretário de Saúde sobre decisão judicial de vacinação na PB: "cumpram"

Justiça determinou mudança na ordem de vacinação.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Geraldo Medeiros
Geraldo Medeiros (Frame: Divulgação)

Em vídeo encaminhado à imprensa, o secretário de Saúde da Paraíba (SES-PB), Geraldo Medeiros, ressaltou a importância do cumprimento da ordem judicial que pauta mudanças nos critérios de vacinação no estado. Ontem (segunda-feira, 15), a Justiça Federal determinou que as vacinas devem atender, como prioridade, idosos a partir de 60 anos, e apenas trabalhadores da linha frente. Caso haja descumprimento, multas podem chegar a R$ 300 mil.

A ação acontece na eminência da chegada de novos lotes da Coronavac no estado. “É uma ação que o Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, e do Trabalho, ingressou e o juiz da segunda vara acatou a liminar. A ação determina que haja suspensão da vacinação, do restante aos profissionais de saúde, e priorizar os idosos”, completou.

“Em função do quantitativo existente hoje no estado e municípios das doses das vacinas, iremos contemplar os idosos – a partir de 80 anos. Segunda ou terça estaremos recebendo uma nova remessa da Coronavac e, essa faixa etária de 80 a 89 anos receberá a vacinação em todo estado”, afirmou.

“É preciso que fique claro que não há determinação de vacinar profissionais de saúde nem outros profissionais. A prioridade da liminar é de vacinar os idosos em sentido decrescente até 60 anos de idade”, destacou.

Orientação

A orientação é de que a “população deve aguardar a notícia da sua faixa etária que será contemplada e quando será contemplada. Isso só será anunciado a partir do momento que tivermos os lotes das vacinas em solo paraibano e a distribuição das mesmas nos municípios”.

Ministério da Saúde

Geraldo afirmou que não “há uma cronologia ainda determinada pelo Ministério da Saúde, desde que a produção do instituto Bio Manguinhos, da Fiocruz e que contemplará a vacina da Astrazenica/Oxford e a produção do Butantã só será regularizada a partir de março com média de 600 mil doses/dia".

“A resolução é válida para todos os municípios paraibanos, o alerta que vem aos secretários municipais é que haja o cumprimento da decisão judicial”, finalizou.



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