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Três pacientes serão transplantados após primeira doação de órgãos na Paraíba em 2021

A doação foi realizada no Hospital de Trauma de Campina Grande na manhã desse domingo (3)

Por Juliana Alves Publicado em
TRANSPLANTE ORGAOS PARAIBA
(Divulgação/SES-PB)

O Hospital de Trauma de Campina Grande realizou na manhã de hoje (3) a primeira doação de órgãos na Paraíba em 2021. O doador foi um jovem de 17 anos, vítima de um acidente de moto em Campina Grande. Foram doados o fígado e os dois rins.

O paciente que receberá o fígado tem 42 anos e é natural de Maceió, em Alagoas. Ele está internado em um Hospital particular de João Pessoa, capital paraibana.

O rim direito será encaminhado para um paciente de 14 anos, no estado da Bahia. E o rim esquerdo será encaminhado para São Paulo. O receptor é uma criança de sete anos de idade.

Em conversa com o Portal T5, o Secretário de Saúde da Paraíba comentou sobre a primeira doação de órgãos na Paraíba em 2021 e disse que a doação "reflete a continuidade das ações que contribuiram para a Paraíba receber no ano de 2020 o título de destaque em doação de órgão e tecidos no Brasil".

De acordo com o Geraldo Medeiros, em um ano e meio, a Paraíba realizou 57 transplantes de rins, 37 de fígado, 4 transplantes de medula ósea e 4 de coração.

Por conta da pandemia, houve uma interrupção no processo de doação de órgãos por três meses, e recomeçou em um rítimo menor. O Secretário de Saúde do Estado pontuou que o processo de doação de órgãos "está gradativamente voltando ao rítimo anerior e brevemente, com a chegada da vacina e o controle e a conteção da pandemia, nós teremos neste ano de 2021 a probabilidade de mantermos o mesmo rítimo de 2020 de doação de órgão de transplantes".

Geraldo Medeiros falou sobre a importância da doação de órgão e afirmou: "é preciso que as pessoas em vida manifestem aos seus familiares o desejo de doar os seus órgãos na eventualidade da morte encefálica pelos médicos".

O Secretário de Saúde da Paraíba diz que "somente assim, nós poderemos ter doadores e consequentemente receptores. Propiciando aos paraibanos que estão em uma fila de espera por órgãos receberem esses órgãos, determinando salvar a vida de até seis pessoas", concluiu.

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