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Taxa de letalidade da Covid-19 na Paraíba é de 2,2%, diz boletim epidemiológico

Houve aumento de 9,1% nos casos de infecção, em relação ao último Boletim Epidemiológico

Por Carlos Rocha Publicado em
Casos covid 19 paraiba boletim epidemiologico janeiro 2021

Na Paraíba, até 02 de janeiro de 2021 (SE 53), foram confirmados 167.615 casos de COVID-19, representando um aumento de 9,1% em relação ao último Boletim Epidemiológico (N061), divulgado no dia 15 de dezembro. Para todos os casos confirmados foram considerados resultados de laboratórios públicos e privados, critérios laboratoriais, clínico-epidemiológico e clínico-imagem. Foram confirmados 3.692 óbitos pela doença no Estado, representando uma letalidade de 2,2%.

Dos recuperados o Estado apresenta 76,08% (127.509 casos) de cura, seguindo com 21,72% (36.414 casos) sem evolução fechada no sistema.Até o momento temos 27 óbitos em investigação, processo esse que se dá após análise de dados oficiais como o Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM e análises realizadas por equipe municipal junto aos prontuários dos casos onde não se foi fechado a causa básica ou que estava como Síndrome Respiratória Aguda Não especificada a esclarecer.

Do total de casos confirmados 9.591 (6,2%) são casos de Síndrome respiratória Aguda Grave (SRAG) e os outros 143.965 (93,8%) são leves e não necessitaram de internação hospitalar. Padrão este que vem se mantendo quando avaliado ao BE Nº 61 divulgado no dia 15 de dezembro.

A redução no número de casos confirmados de Covid-19 da semana epidemiológica 51 em diante, provavelmente, está relacionada ao fato de termos entrado em um período já observado em outros bancos de dados da vigilância, onde se tem uma redução das notificações do período de 15 de dezembro e 15 de janeiro. Vários fatores contribuem para essa redução de registro, como mudança de técnicos, férias e/ou recessos.

A análise da evolução temporal da Covid-19 na Paraíba aponta para um recrudescimento da doença, com aumento de casos e óbitos, a partir da semana epidemiológica 44 e 49, respectivamente. Ressalte-se que as reduções de casos observadas nas últimas semanas do ano são devido ao delay para a confirmação dos diagnósticos e classificação dos casos nos sistemas de informações

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