Paraíba contabiliza duas doações de órgãos na primeira semana do ano
O primeiro doador foi um jovem de 17 anos, vítima de um acidente de moto em Campina Grande. O segundo foi vítima de um trauma cranioencefálico (TCE), aos 21 anos de idade.
Paraíba realizou duas doações de órgãos nesta primeira semana de 2021. A primeira aconteceu no Hospital de Trauma de Campina Grande, no domingo (3), e a segunda na tarde desta quinta-feira (7), no Hospital de Trauma de João Pessoa. O primeiro doador foi um jovem de 17 anos, vítima de um acidente de moto em Campina Grande. O segundo foi vítima de um trauma cranioencefálico (TCE), aos 21 anos de idade.
O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, reforçou que as doações "refletem a continuidade das ações da Central de Transplante da Paraíba, engajamento que contribuiu para o Estado receber, no ano de 2020, o título de destaque em doação de órgãos e tecidos no Brasil".
Em 2020, a Paraíba realizou 73 transplantes, sendo 37 de córnea, 18 de rim, 14 de fígado, 3 de medula óssea e um de coração. “Os meses de março, abril e maio não entraram para a estatística em virtude da pandemia da Covid-19. Estamos retomando e, em breve, teremos um ritmo ainda maior de transplantes”, pontuou o secretário.
Em setembro, a Central de Transplante retomou as atividades para realização de transplantes de córneas, após autorização do Ministério da Saúde. O serviço estava paralisado em todo o país desde o início da pandemia do coronavírus.
“Fizemos as devidas adaptações para seguir as medidas de higiene e segurança contra o novo coronavírus. Nossa equipe está preparada para realizar busca ativa e continuar prestando um serviço de excelência, seguindo todos os protocolos exigidos durante esta pandemia”, informou a enfermeira e coordenadora de ações estratégicas da Central, Rafaela Carvalho.
Doações - Na primeira doação de 2021, foram captados o fígado e os dois rins. Três pacientes foram transplantados.
Na segunda, foram captados os rins, ofertados à Central Nacional de Transplantes, e as córneas, que seguem para avaliação no Banco de Olhos da Paraíba.
“É preciso que as pessoas, em vida, manifestem aos parentes o desejo de doar os seus órgãos na eventualidade da morte encefálica pelos médicos. Somente a família tem o poder de autorizar a doação e, quando a família diz sim, a vida continua”, pontuou Rafaela.
Lista de espera - Atualmente, 653 pacientes aguardam um transplante, sendo 459 esperando uma córnea, quatro por um coração, oito por fígado e 182 por rim.
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