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CAMPINA GRANDE

Polícia Civil conclui que garçom forjou mensagens racistas enviadas à restaurante na PB

O garçom Gabriel Akhenaton poderá ser indiciado pela Polícia Civil por denunciação caluniosa, de acordo do artigo 339 do Código Penal Brasileiro

Por Juliana Alves Publicado em
Policia civil colete
(Foto: Reprodução/Polícia Civil)

Após investigação, a Polícia Civil concluiu que o garçom Gabriel Akhenaton mentiu sobre os ataques racistas que ele teria sofrido de uma cliente da lanchonete em Campina Grande. O caso aconteceu em dezembro do ano passado.

Através de imagens do circuito de câmera do estabelecimento comercial, foi possível identificar que Gabriel se dirigiu ao banheiro com o aparelho celular na mão no momento que as mensagens foram enviadas. Ele ainda saiu do estabelecimento para responder às mensagens.

Nas mensagens enviadas para o restaurante, o garçom escreveu: “Fui atendida por um rapaz de pele escura hoje. Eu acho que uma lanchonete do seu porte não deveria admitir isso. Isso é ruim. Mancha a imagem da sua lanchonete. Não é questão de racismo, é só que não sou obrigada a ser atendida por um negro. “Foi até um rapaz educado conosco, mas a cor dele não se nega, entende?”.

De acordo com informações da delegada Mairam Moura, também foi descoberto que o número de celular estava cadastrado no nome da mãe de Gabriel. Que ao ser ouvida, disse que não sabia da existência da linha.

Ainda segundo Mairam Moura, o garçom a procurou para tentar pôr fim ao caso. Contudo, ela seguiu com a investigação até concluir que ele foi o autor das mensagens racistas enviadas para o restaurante.

Agora, o garçom Gabriel Akhenaton poderá ser indiciado pela Polícia Civil por denunciação caluniosa, de acordo do artigo 339 do Código Penal Brasileiro.



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