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Laudo confirma morte de bebê por infecção causada por 'superbactéria' no ISEA, em Campina Grande

A suspeita dessa bactéria resistente motivou a interdição ética, que terminou nesta quarta-feira (2), após algumas medidas, como a desinfecção do setor

Por Redação T5 Publicado em
ELPIDIO DE ALMEIDA 11 10 2019
Foto: Reprodução / Internet

O diretor do do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), Mário Filho, informou, nesta quinta-feira (3), que a morte de um dos bebês na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da unidade foi ocasionada por infecção por superbactéria. A suspeita dessa bactéria resistente motivou a interdição ética, que terminou nesta quarta-feira (2), após algumas medidas, como a desinfecção do setor.

Liberação da UTI

Os médicos que trabalham na UTI Neonatal do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), em Campina Grande, puderam voltar ao trabalho após a interdição ética. A informação foi confirmada pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB). A unidade passou a receber pacientes novamente às 0h desta quarta-feira (2).

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) interditou no dia 18 de novembro desse ano a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do ISEA após a morte de três crianças. Elas morreram nas 24 horas anteriores à interdição.

Segundo o CRM-PB, essas três crianças morreram com suspeita de infecção por uma bactéria de alta resistência, que é denominada de Pseudo Monaka PC. Não foi informado de onde essas crianças são, apenas que elas morreram nas últimas 24 horas, no ISEA.

A informação é de que a superlotação e o excesso de fluxo de pacientes no local acaba comprometendo o tratamento adequado e favorecendo a infecção por essa bactéria. O ISEA é referência para vários municípios da região de Campina Grande, inclusive para pacientes de alto risco que, segundo o próprio conselho, faz com que haja essa superlotação no local.

De acordo com o CRM, embora a infecção bacteriana tenha sido resolvida, a unidade de saúde permanece com problemas. “O hospital ainda sofre com superlotação constante, problemas estruturais e sobrecarga de trabalho para os profissionais de saúde”, afirmou João Alberto Pessoa, diretor de fiscalização do CRM-PB.

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