Operação prende mais três suspeitos de traficar drogas pelos Correios na PB
O grupo será interrogado e apresentado ao Poder Judiciário e, em seguida, encaminhado a um presídio da Capital paraibana
rês pessoas suspeitas de atuar no tráfico de drogas em João Pessoa por meio de encomendas enviadas pela Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) foram presas no início da tarde desta sexta-feira (18) pela Polícia Civil da Paraíba. Os agentes ainda apreenderam sete quilos de cocaína, no momento em que seriam distribuídos no bairro de Valentina. Entre os presos, está um casal.
As prisões fazem parte da Operação "Conexão Acre II", deflagrada nessa quinta-feira (17) pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes de João Pessoa (DRE/JP), com apoio dos Correios e Polícia Civil do Acre.
A ação tem objetivo de desarticular um grupo criminoso que tenta distribuir drogas em João Pessoa por meio dos Correios.
Com essas prisões, em menos de 24 horas, subiu para oito o número de pessoas presas após serem flagradas por agentes da DRE/JP no momento em que recebiam encomendadas com drogas entregues pelos carteiros. Ao todo, já foram apreendidos 21 quilos de drogas, entre maconha e cocaína.
Os presos nesta sexta-feira (17), sendo uma mulher e dois homens, foram localizados pelos policiais no bairro do Valentina.
De acordo com o delegado Bruno Germano, os suspeitos eram pagos com R$ 1 mil para fornecer seus próprios endereços e receber as encomendas quando fossem entregues pelos Correios. Em seguida, os entorpecentes seriam distribuídos a outros integrantes da quadrilha.
"A droga vem do Acre e o distribuidor é o mesmo. Por isso, acreditamos que todos são integrantes de um mesmo grupo criminoso ", explicou o delegado.
Com os presos, os policiais encontraram sete quilos de maconha que estavam escondidos em embalagens enviadas via Correios do Acre para Paraíba. O material ilícito foi descoberto pelas policiais e, com apoio da ECT, foi iniciado um monitoramento até a entrega da encomenda ao destinatário final.
O grupo será interrogado e apresentado ao Poder Judiciário e, em seguida, encaminhado a um presidio da Capital paraibana.