Ataques de cobras fazem 35 vítimas em João Pessoa neste ano; saiba como se prevenir

Nesta semana, quatro cobras foram resgatados pelo Batalhão Ambiental na Paraíba. O período das chuvas favorece para que os animais busquem ambientes mais quentes para regulação da temperatura interna. O Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa, registrou 35 atendimentos a pessoas vítimas de picadas de serpentes neste ano.

De acordo com Hemerson Iury, coordenador do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox), apesar de atraso de dados estatísticos durante a pandemia de Covid-19, os números de paciente vítimas de cobras estão dentro do esperado.

Na manhã dessa quarta-feira (8), uma jiboia de aproximadamente 2 metros foi encontrada no Renascer III, em Cabedelo. Sobre este tipo de animal, o professor explicou que "apesar de não ser uma serpente não peçonhenta, é importante ter precauções, pois as jiboias são podem causar acidentes graves em pequenos animais e mesmo em crianças".

A Polícia Ambiental orientou sobre como a população deve agir ao encontrar um desses animais silvestres. O tenente Wellington Aragão, alerta para os cuidados que as pessoas devem ter ao encontrar um animal como esse, principalmente nesse período de variação de clima, quando os casos tendem a aumentar. “Nesse período de mudança de clima, com chuvas fortes em um dia e sol no dia seguinte, é comum o aparecimento dos chamados animais de sangue frio, que são aqueles que não são capazes de regular a temperatura de seu próprio corpo, a exemplo de serpentes e jacarés. Ao se deparar com esses animais, é importante acionar o Batalhão de Polícia Ambiental, ficar tendo só o contato visual e jamais tentar pegar, pois isso traz sérios riscos”, disse.

Pessoas picadas na Grande João Pessoa devem ser atendidas no Ceatox, localizado na Universidade Federal da Paraíba, no bairro Castelo Branco.

• Segunda jiboia é resgatada em menos de 24h, na Grande João Pessoa