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UFPB cria plataforma on-line com localização e atividades das unidades acadêmicas

Primeiros dados disponibilizados são da Central de Aulas, em João Pessoa

Por Redação T5 Publicado em
Campus da UFPB, em João Pessoa.
Campus da UFPB, em João Pessoa. (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação/UFPB

O Programa de Uso e Ocupação Sustentável, vinculado à Comissão de Gestão Ambiental (CGA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), lançou, nesta quinta-feira (19), o Web-SIG, plataforma on-line com informações detalhadas sobre a localização e ocupação dos ambientes da instituição, por meio de mapa interativo.

Os primeiros dados disponibilizados pela iniciativa, pioneira no país, são referentes à Central de Aulas, no campus I,  em João Pessoa. Nas próximas semanas, serão ofertadas informações de outras unidades. A ideia é contemplar os quatro campi da UFPB.

A professora do Departamento de Engenharia e Meio Ambiente Nadjacleia Almeida, coordenadora do projeto, adianta que, além da Central de Aulas, até agosto serão disponibilizados os dados do Centro de Educação (CE), Centro de Tecnologia (CT) e Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), no campus I, em João Pessoa.

“Temos quase 70% do campus I mapeado porque nós fizemos o levantamento antes do isolamento social, devido à pandemia do novo coronavírus”, esclarece a coordenadora. O mapeamento do campus IV, em Rio Tinto e Mamanguape, no Litoral Norte paraibano, está em andamento e deve ser finalizado com o retorno das atividades presenciais.

A plataforma foi desenvolvida por meio de parceria entre a Comissão de Gestão Ambiental e o Laboratório de Cartografia e Geoprocessamento do campus IV da UFPB. O projeto teve início há três anos.

Para desenvolver a ferramenta, o Programa de Uso e Ocupação Sustentável vem trabalhando na construção de um banco de dados espacial com informações detalhadas sobre as unidades acadêmicas da UFPB.

A professora destaca a importância do acesso público à informação, da transparência, visto que o objetivo da ação é possibilitar o conhecimento de tudo que funciona em cada ambiente da universidade.

“Foi um desafio gigante porque começou com uma ideia. Quando cheguei à Comissão de Gestão Ambiental, ainda estávamos pensando no que iríamos contribuir com o uso e ocupação sustentável. A sensação é de dever cumprido”, afirma.

Nadjacleia destaca também a contribuição para a gestão dos espaços, pois a plataforma permite um maior controle e padronização dos sistemas de identificação dos ambientes. “Assim, podemos otimizar a aplicação de recursos públicos, evitando ambientes ociosos e construções desnecessárias”.

Levantamento

A equipe construiu o banco de dados espacial a partir das plantas obtidas no setor de projetos da Superintendência e Infraestrutura (Sinfra) da UFPB. As plantas elaboradas por meio do programa AutoCAD foram convertidas para o formato SHP, sendo ajustadas para coincidir com as imagens de satélites. Por fim, foi feito levantamento de campo para fazer o “link” das informações com a planta e construir o mapa, explica Nadjacleia Almeida.

“Esse foi todo o processo antes de disponibilizarmos a plataforma que está no ar agora. Eu e os alunos saímos percorrendo todos os ambientes, todas as salas, verificando o que funcionava nos locais, se estavam com identificação na porta, em construção, sem uso, todas as informações referentes ao uso e ocupação desses ambientes”, conta a professora.

O projeto conta com a participação do técnico Filipe Lima e de vários discentes que já contribuíram para o andamento dos trabalhos. Neste momento, as atividades estão sendo desenvolvidas de modo remoto, devido ao isolamento social.

Os discentes bolsistas e voluntários vinculados ao projeto atualmente são dos cursos de Engenharia Ambiental e de Ecologia. São eles: Deborah Moura, Elaine Belarmino da Silva, Roberto Moraes Filho e Glauce Chaves.



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