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Vigilância explica forma correta de desinfetar superfícies com água sanitária; veja

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) deu orientações

Por Redação T5 Publicado em
Agevisa pb

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária valeu-se da edição desta quinta-feira (18) do Momento Agevisa para orientar a população paraibana sobre a forma correta de preparar a solução à base de água sanitária para a desinfecção dos ambientes para prevenir a Covid-19, considerando que a colocação do produto em quantidade maior ou menor que a necessária pode fazer com que o conteúdo desinfetante não atinja o coronavírus (causador da doença) em caso da presença do mesmo no local desinfetado.

“Desde o começo da pandemia ocasionada pelo coronavírus, a Agevisa/PB intensificou o caráter educativo de suas ações para propagar a importância da higiene pessoal e dos ambientes, assim como dos cuidados com os alimentos e a água para consumo humano; com o distanciamento das pessoas e a destinação correta do lixo no ambiente doméstico, e com todos os demais comportamentos necessários para proteger a população da Covid-19”, ressaltou a diretora-geral Jória Viana Guerreiro.

Referindo-se à importância dos procedimentos corretos para preparação de solução à base de água sanitária para desinfetar os ambientes, Jória Guerreiro observou que o assunto foi abordado no Curso de Qualificação em Barreiras Sanitárias promovido pelo Governo estadual, por meio do Centro Formador de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Saúde (Cefor/SES/PB), em parceria com a Agevisa/PB, e destinado aos profissionais de saúde e apoiadores institucionais que participam das abordagens, desinfecção de automóveis, aferição de temperatura corporal e das orientações sobre a Covid-19 direcionadas aos condutores e passageiros dos veículos automotores que diariamente entram no território paraibano.

“Com aulas on-line ministradas (na plataforma Jitsi Meet) pelas apoiadoras institucionais Gislaynne Barbosa e Natália Fernandes, da SES/Cefor/PB, em conjunto com o gerente-técnico de Integração e Articulação da Agevisa, Rogério Alves de Santana, o curso alcançou profissionais de toda a Paraíba e abordou temas como metodologias de abordagem, utilização correta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e cuidados com contato físico no momento da aferição da temperatura corporal”, informou a diretora.

Conforme Jória Guerreiro, também foram abordados os procedimentos de diluição dos saneantes usados na desinfecção dos automóveis, indicação dos tipos de máscaras de acordo com os procedimentos realizados, lavagem correta das mãos (antes de colocar e depois de tirar as máscaras), registros, verificações e notificações de casos suspeitos de infecção pela Covid-19, grupos de risco, dentre outros assuntos relacionados com a atividade do público alvo da capacitação.

Uso correto da água sanitária – Durante as aulas da Capacitação, o gerente-técnico de Integração e Articulação da Agevisa, Rogério Santana, observou que existiam dúvidas quanto ao uso correto da água sanitária na limpeza de superfícies como forma de minimizar os riscos de infecção pela Covid-19. Sobre o assunto, ele citou estudos que mostram que desinfetantes domésticos comuns, incluindo sabão ou uma solução diluída de alvejante, podem desativar o coronavírus em superfícies. “O coronavírus é envelopado com uma camada protetora de gordura. Os desinfetantes destroem a camada de gordura e, dessa forma, atacam e destroem facilmente o vírus em questão”, explicou.

Segundo Rogério Santana, para ser eficiente no combate à Covid-19, a solução de hipoclorito (usado na fabricação de água sanitária) para desinfecção das superfícies deve ser preparada na proporção correta; deve ser usada imediatamente após o preparo, e deve ser protegida da exposição à luz, para que a sua eficácia não seja desativada, sendo importante evitar o contato da solução com a pele, especialmente nos casos de pessoas alérgicas.

Como preparar – “Para desinfetar superfícies como áreas abertas, pisos, vasos sanitários, solas de sapatos, torneiras etc., a concentração da água sanitária em relação à quantidade de água potável deve ser de 0,1%, devendo-se colocar 50 ml de água sanitária (o equivalente a um copinho descartável de café) em um litro de água, fechar, agitar, rotular e colocar em local protegido da luz, fora do alcance de crianças”, observou.

Na preparação do produto para higienização de mesas, chaves, maçanetas, sacolas de supermercado, embalagens de supermercados etc. (no caso de indisponibilidade água e sabão ou de álcool em gel ou álcool líquido a 70%), o gerente-técnico de Integração e Articulação da Agevisa/PB explicou que a concentração de água sanitária deve ser de 0,05% em relação à quantidade de água potável.

“Neste caso, o preparo da solução deve ocorrer da seguinte forma: diluir 25 ml de água sanitária (meio copinho descartável de café) em um litro de água potável, agitar, rotular e armazenar em armário fechado, ao abrigo da luz e fora do alcance de crianças”, orientou. E acrescentou: “Esta solução com concentração a 0,05% pode ser usada na higiene das mãos, mas com restrições, pois ela pode afetar a pele de quem é sensível ao produto ou tem reação alérgica”.

Cuidados especiais – Segundo enfatizou Rogério Santana, não se pode misturar a solução de hipoclorito com outros produtos de limpeza, pois a mistura pode gerar gases tóxicos que são prejudiciais à saúde das pessoas. Outro alerta importante, segundo enfatizou, é que o uso de desinfetantes e saneantes é específico para limpeza e higienização de superfícies e objetos, devendo ser evitado o contato com a pele humana, pois isto pode causar problemas como ressecamento, rachaduras e reações alérgicas.



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