Secretaria abre sindicância para apurar suposta troca de cadáveres em hospital de João Pessoa

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa informou que abriu sindicância para apurar o caso envolvendo a suposta troca de cadáveres no hospital Prontovida. Segundo o texto, a instituição “lamenta profundamente o equívoco ocorrido com a liberação de corpos, de vítimas da Covid-19, no  Prontovida e informa que abriu uma sindicância para apurar o caso e cobrar responsabilidades”.

O fato

Segundo a direção da unidade de saúde, o caso teve início quando deram entrada no hospital dois pacientes com Covid-19. Ambos chegaram ao Prontovida no dia 25 de maio. Eles teriam sido encaminhados pela Central Estadual de Regulação.

Enquanto o paciente chamado Manoel estava internado na UPA Oceania, o segundo, Antônio, estava no Hospital da Polícia Militar General Edson Ramalho. Manoel teria morrido no Prontovida no mesmo dia em que deu entrada. Já Antônio foi encaminhado à outra unidade de saúde, o Hospital Santa Isabel, mas também não resistiu vindo a morrer em 13 de junho.

Acionada, a família foi reconhecer o corpo de Antônio e constatou que o cadáver não se tratava do paciente. A partir daí, foi registrada uma denúncia para que a situação fosse apurada.

Na sequência, uma decisão da Justiça da Paraíba, por meio da 3ª Vara da Fazenda da Fazenda Pública, autorizou que fosse realizada a exumação de um corpo que havia sido enterrado no Cemitério do Cristo, na capital. Foi constatado que trata-se de Antônio Luiz da Silva. No caso de Manoel, não teria ocorrido o reconhecimento do corpo por parte de familiares.

Agora, segundo a secretaria, são aguardados os resultados científicos dos procedimentos para  “dar sequência ao procedimento de sindicância aberto e assim tomar as medidas cabíveis”, diz o texto.

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