João Pessoa fecha praças e feiras livres a partir desta segunda (11)
Medidas mais rígidas acontecem por conta do agravamento da crise e pelo baixo isolamento social
O acesso às praças de João Pessoa será interrompido para qualquer atividade, seja comercial, recreativa ou para a prática de exercícios físicos a partir desta segunda-feira (11). Por conta do agravamento da crise gerada pelo coronavírus, e em razão do baixo isolamento social, a Prefeitura Municipal (PMJP) adotou novas medidas preventivas.
O mesmo vale para qualquer reunião de caráter cultural ou esportiva em espaços públicos, que estarão sujeitas à fiscalização municipal. Feiras livres da capital paraibana, incluindo aquelas situadas no entorno de mercados, e bancas de alimento nas ruas estão suspensas. Agentes de fiscalização de trânsito irão disciplinar e conter o estacionamento de veículos ao redor desses espaços.
O decreto, válido até o dia 18/05, também prevê o uso obrigatório de máscaras no município.
Novos leitos – Desde o último sábado (9), o Hospital Santa Isabel recebeu 20 novos leitos, sendo 10 de UTI e 10 de enfermaria. Com as novas alas, a unidade chega a 50 leitos implantados exclusivamente para o combate à Covid-19. Por meio de uma parceria com o Hospital Universitário, (HU) credenciado à rede municipal, outros 20 leitos de enfermaria foram implantados. A capital passa a ter 182 leitos abertos pelo município para minimizar os efeitos do novo coronavírus. “Quando não existe vacina ou remédio, o único caminho é a prevenção. A Prefeitura ampliou a fiscalização, restringiu a circulação nos espaços públicos e segue trabalhando diariamente para aumentar a oferta de leitos. Mas só vamos vencer o vírus com o compromisso e o bom senso de todos”, afirmou o prefeito.
Quadro– João Pessoa acabou de ultrapassar a marca dos mil casos confirmados da doença e chegou a 49 mortes registradas. A capital possui aproximadamente 250 pessoas hospitalizadas por Covid-19, mais de 100 dependendo de tratamento em UTIs. São 856 casos descartados e 652 pessoas recuperadas da doença. “Estamos caminhando para um momento ainda mais grave. Se não tivermos o compromisso de todos para conter o vírus, as consequências tendem a ser maiores. Respeitar o isolamento social é defender a vida. Não há outra alternativa”, disse o secretário de Saúde, Adalberto Fulgêncio.
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