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Operação Argus​

Mais de 30 armadilhas para captura de lagostas são apreendidas na PB

Operação Argus​ aconteceu no último fim de semana.

Por Redação T5 Publicado em
Ibama captura operacao baia da traicao
Equipamento é proibido pela Instrução Normativa (IN) do Ibama nº 170/2008. Equipamento é proibido pela Instrução Normativa (IN) do Ibama nº 170/2008. Foto: Divulgação/Ibama

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) apreendeu 34 armadilhas para captura de lagostas em operação de combate à pesca ilegal realizada no município de Baía da Traição, no Litoral Norte da Paraíba. Operação Argus aconteceu no último fim de semana.

Conhecidas como marambaias, as peças são produzidas com tambores ou tonéis de zindo, ferro ou plástico usados para armazenar produtos tóxicos e perigosos, como combustíveis e óleos lubrificantes. Esse tipo de equipamento é proibido pela Instrução Normativa (IN) do Ibama nº 170/2008. Seu uso está associado ao mergulho com compressor de ar, modalidade de pesca igualmente vedada pela legislação, além de representar risco elevado de poluição da água.

As marambaias apreendidas na primeira etapa da Operação Argus, realizada em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Batalhão Ambiental da Polícia Militar, serão desmontadas e terão destinação ambientalmente adequada.

O uso de equipamentos ilegais de pesca foi identificado a partir de levantamento realizado pelo serviço de inteligência da Polícia Militar.

A multa aplicada a quem pesca, armazena ou utiliza equipamentos ou métodos proibidos pode variar de R$ 700 a R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 20 por quilograma de pescado capturado, de acordo com o Decreto Federal nº 6.514/2008.

O defeso das espécies de lagosta vermelha e cabo-verde continua até o dia 31 de maio, conforme estabelecido na IN do Ibama nº 206/2008.

A fiscalização ambiental é considerada atividade essencial pelo Decreto Federal nº 10.282/2020. As operações prioritárias do Ibama continuam em execução, com equipamentos de proteção individual (EPIs) e os cuidados necessários para resguardar a saúde dos servidores em meio à pandemia do novo coronavírus (COVID-19).

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