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Estatística

Internet é utilizada em 72,2% dos domicílios da PB

​A utilização da internet em domicílios está em constante de crescimento na Paraíba e acima da média do Nordeste (69,1%), mas abaixo da nacional (79,1%).

Por Redação T5 Publicado em
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O percentual de domicílios paraibanos em que a internet é utilizada passou de 60,7%, em 2016, para 72,2%, em 2018, o que indica um crescimento 11,5 pontos percentuais, em um intervalo de dois anos, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C), divulgados pelo IBGEnesta quarta-feira (29). As informações são referentes ao 4º trimestre de 2018, quando foi pesquisado o acesso dos domicílios brasileiros à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

A utilização da internet em domicílios está em constante de crescimento na Paraíba e acima da média do Nordeste (69,1%), mas abaixo da nacional (79,1%). O percentual observado no estado em 2018 foi o 3º maior da região, atrás apenas dos registrados em Sergipe, de 76,7%, e no Rio Grande do Norte, de 73,5%.

A pesquisa constatou que, nos domicílios em que havia utilização da internet, o rendimento real médio mensal per capita era de R$ 1.203, enquanto naqueles em que não havia o uso da rede esse valor era de R$ 699. A grande diferença entre esses dois rendimentos foi verificada em todas as regiões do país.

Nos cerca de 362 mil lares paraibanos em que não havia utilização da internet, os principais motivos apontados foram: o serviço de acesso era caro (35,2%), nenhum morador sabia usar a internet (28,8%) e a falta de interesse em acessar a rede (28,6%). Ainda desse total, 2,6% disseram que o equipamento eletrônico necessário tinha um alto custo e 2,5% afirmaram que o serviço de acesso à internet não estava disponível na área.

Ao investigar a finalidade de uso da internet, a pesquisa identificou ainda que 93,3% dos paraibanos de 10 anos ou mais de idade, que utilizaram a rede, realizaram o acesso para enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail. Além disso, 91,9% das pessoas utilizavam para conversar por chamadas de voz ou vídeo, o que indica alta em comparação a 2017, quando esse percentual era de 88,3%.

Ainda segundo a PNAD, 48,9% utilizavam a rede para enviar ou receber e-mail e 86,5% para assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes, percentual que permaneceu estável em relação ao ano anterior e está um pouco acima da média do Brasil, de 86,1%.



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