Motoristas e passageiros têm temperatura aferida em bloqueios sanitários da Paraíba
Nas barreiras sanitárias, veículos têm a parte externa higienizada com uma solução de detergente desinfetante
Em execução nas cidades de Alhandra e de Mataraca desde o início de abril, as barreiras foram instaladas também nas regiões polarizadas pelos municípios de Monteiro, Cuité e Cajazeiras (este último nas proximidades da divisa com o Estado do Ceará). A ação será permanente enquanto durarem os efeitos do Decreto Estadual nº 40.122, de 13 de março de 2020, assinado pelo governador João Azevêdo, que declarou Situação de Emergência no Estado da Paraíba, segundo garantiu a diretora-geral da Agevisa/PB, Jória Viana Guerreiro.
Segundo ressaltou o coordenador das barreiras sanitárias e diretor-técnico de Saúde da Agevisa/PB, Geraldo Moreira de Menezes, a barreira é executada por dirigentes e técnicos da agência reguladora estadual, em parceria com agentes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, do Departamento de Estradas de Rodagem, da Polícia Rodoviária Federal e também das Secretarias de Saúde dos Municípios onde os trabalhos são realizados.
As barreiras sanitárias começaram a ser instaladas na Paraíba a partir da segunda quinzena de março, iniciando-se pelo Aeroporto Internacional Castro Pinto, na Grande João Pessoa; estendendo-se aos terminais rodoviários que recebem ônibus interestaduais, nos municípios de João Pessoa, Guarabira, Campina Grande, Patos e Cajazeiras, e chegando, em 09 de abril, às divisas da Paraíba com Pernambuco e Rio Grande do Norte, e, neste sábado (18), à divisa com o Ceará (em Cajazeiras, no Alto Sertão paraibano), e às regiões de Monteiro (no Cariri) e Cuité (no Curimataú).
Em todos os locais, os profissionais também prestam esclarecimentos sobre o que é a Covid-19, sobre os cuidados de isolamento social e higiene que devem ser tomados para evitá-la e sobre os procedimentos que devem ser observados e seguidos nos casos de suspeita ou confirmação da infecção pelo novo coronavírus.
Casos suspeitos
No caso de passageiros apresentarem alguma suspeita de infecção pelo coronavírus, os profissionais da Vigilância Sanitária estão orientados a oferecer-lhes imediatamente máscara cirúrgica, a orientá-los para cumprir quarentena por 14 dias e a comunicar imediatamente o caso às vigilâncias epidemiológicas dos municípios para onde os mesmos se destinam.
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