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Vídeo em que estudante da UFPB é supostamente agredido por vigilantes é investigado, diz MPF

Segundo o procurador José Godoy​, em 2016, o jovem comunicou à instituição sobre as agressões que teria sofrido por parte dos vigias.

Por Redação T5 Publicado em
Alph estudante ufpb clayton tomaz

Um vídeo no qual o estudante da UFPB, Clayton Tomaz de Sousa, conhecido como Alph, aparece supostamente sendo agredido pelos seguranças da instituição veio à tona. Ele foi encontrado morto no dia 8 de fevereiro em uma mata em Gramame

Em entrevista à TV Tambaú, o procurador do Ministério Público Federal da Paraíba (MPF), José Godoy, afirmou que em 2016, o jovem comunicou à instituição sobre as agressões que teria sofrido por parte dos vigilantes e a denúncia foi encaminhada ao órgão.

Segundo o procurador, uma investigação está sendo realizada, de forma sigilosa, a fim de confirmar se é realmente Alph que aparece no vídeo. "A suspeita é de que seja ele, mas é preciso confirmar", declarou.

Uma comissão formada na UFPB para apurar o caso reuniu indícios de que as denúncias aconteceram. Segundo a comissão, “ao contrário de posicionamentos da atual administração da UFPB que vem repercutindo na mídia, Alph, como o estudante era conhecido, por diversas vezes movimentou instâncias da própria Instituição”.

Na primeira denúncia, Alph chegou a alegar que sofreu tortura por parte dos guardas. Ainda conforme José Godoy, o dossiê com as denúncias foi recebido pelo MPF em 2016. Na ocasião, foi instaurado um procedimento para apurar o caso.

Em seguida, foram tomadas medidas administrativas, como na identificação, com a impressão do nome dos guardas no uniforme. Além disso os agentes tiveram que participar de cursos de direitos humanos. Com as medidas cumpridas, o procedimento foi arquivado.

O MPF revelou ainda que existe outro procedimento em curso. Dessa vez, ele foi aberto em setembro de 2019, a partir de nova denúncia. José Godoy informou que esse novo processo está sob sigilo e suspenso até a conclusão do inquérito, que está em andamento na Polícia Civil. O estudante seria ouvido quando foi encontrado morto.

A assessoria de comunicação da UFPB informou que tem conhecimento apenas da criação da comissão, formada na última quarta-feira (19) pelo Conselho Universitário (Consuni).

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