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"Quem matou Alph?"

Reitoria da UFPB é depredada em protesto por estudante assassinado

Na manhã desta quarta-feira (19), o prédio da instituição foi encontrado com pichações que questionavam: "Quem matou Alph?"

Por Redação T5 Publicado em
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Paredes foram pichadas e portas de vidro foram quebradas durante protesto Canos estourados provocaram alagamentos no prédio da instituição Foto: Ewerton Correia/RTC

Portal T5 procurou a assessoria da UFPB, mas até a publicação desta matéria nenhuma resposta foi enviada. 

Protesto - Um grupo de estudantes da UFPB se reuniu na noite dessa terça-feira para pedir justiça pela morte do estudante de 31 anos, conhecido como 'Alph'. O corpo dele foi encontrado no dia 8 de fevereiro às margens de uma estrada em Gramame. A identificação foi feita através de análise das impressões digitais e a confirmação veio na segunda-feira (17). Familiares do jovem pernambucano estiveram em João Pessoa.

Além de pedir por justiça, homenagens foram prestadas ao estudante. Colegas dele acenderam velas, levaram fotos, flores e chegaram a fazer algumas declamações. Placas com a pergunta "Quem matou o Alph?" foram levantadas.

Clayton era estudante do curso de Filosofia da instituição e estava desaparecido desde o dia 6 de fevereiro. O corpo do jovem foi encontrado dia 8, com marcas de tiros.

Segundo o Instituto de Polícia Cientifíca (IPC), a autópsia foi realizada no dia 10. A vítima sofreu um disparo de arma de fogo na cabeça. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. O delegado Paulo Josafá contou ao Portal T5 que deve conversar com pessoas que conviviam com o rapaz, como colegas e amigos.

Ameaças - Um vídeo, que passou a circular nas redes sociais mostra o jovem fazendo um comentário nas dependências da UFPB. No material, gravado pelo próprio Clayton há um ano, ele chega a dizer algo sobre os seguranças da instituição: "Minha vida está em risco, hein galera! Se eu aparecer morto foram eles". Veja os vídeos.

Em outro vídeo, ele chegou a dizer: "Temo pela minha vida". Nele, gravado no dia 27 de janeiro de 2019, ele disse que desde a hora que entrou na instituição ao menos quatro guardas o cercaram.

A assessoria de imprensa da UFPB informou que a instituição não vai se pronunciar sobre o caso, já que a ocorrência foi registrada fora do Campus. Disse ainda que a segurança da universidade é realizada por uma empresa privada e que os agentes não têm nenhum vínculo com a instituição. A empresa que presta serviços à UFPB não atendeu as ligações do Portal T5.

O Diretório Central dos Estudantes da UFPB lamentou a morte de Alph, que era atuante no movimento estudantil e chegou a ser coordenador geral.

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