Paraibano cria startup para popularizar atenção médica nas empresas
Com dados e médicos de família, empresas usam tecnologia para fazer valer ditado ‘prevenir é melhor que remediar’
Com 35 funcionários e 30 médicos parceiros, a Cuidas cobra uma mensalidade das empresas – o valor varia de acordo com o número de funcionários, mas parte de R$ 70. “O brasileiro tem a cultura de ir sempre na emergência e ter um ‘tratamento Frankenstein’. É um médico pro coração, outro pro pulmão, mas não somos um saco de órgãos”, diz Silva, que já recebeu uma rodada de investimentos liderada pelos fundos Kaszek, Canary e Innova Capital – este último, ligado a Jorge Paulo Lemann.
Mercado
A área de atuação da Cuidas é conhecida como medicina primária ou atenção básica. A ideia é simples: acompanhar os pacientes antes que eles desenvolvam problemas sérios e afoguem as filas dos hospitais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% das doenças podem ser tratadas apenas com uma única e rápida visita ao médico. Caso o paciente tenha uma condição mais grave, basta encaminhá-lo ao especialista.
“As empresas de prevenção são as healthtechs (startups de saúde) com maior chance de sucesso”, afirma Júnior Borneli, fundador da empresa de inovação StartSe. “Afinal, existem mais pessoas que querem prevenir diabetes do que as que possuem diabetes de fato. As startups de prevenção trazem menor necessidade de aportes e atingem muita gente”.
saiba maisPor Matheus Mans, especial para o Estado - O Estado de S. Paulo