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Mulher trans morre após aplicar silicone industrial em clínica clandestina na capital

Segundo o hospital, vítima chegou entubada na unidade.

Por Redação T5 Publicado em
Maisa Andrade 05 02 2020
Maísa Andrade não resistiu e morreu nesta quarta-feira Maísa Andrade não resistiu e morreu nesta quarta-feira Foto: Reprodução / Facebook

Uma mulher transexual de 34 anos morreu nesta quarta-feira (5), no hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, após ter silicone industrial aplicado no corpo. O procedimento teria acontecido em uma clínica clandestina no bairro do Varadouro, no centro da capital.

Segundo o diretor-geral da unidade hospitalar – pra onde Maísa Andrade foi socorrida - foi encontrada alta quantidade de silicone industrial no corpo da vítima. A aplicação teria acontecido na região da perna.

Laercio Braganti acredita que aconteceu auto injeção. “Isso provocou um processo de gravíssimo embolia pulmonar maciça por este produto que é extremamente tóxico”, afirmou.

Ainda segundo o dirigente, a vítima já chegou entubada e com ventilação assistida. “Em todos os casos que há aplicação desta substância, há forte índice de morte”, completou.

O corpo de Maísa foi liberado por volta das 17h40 e até o fechamento desta matéria seguia no hospital. Parentes da vítima são aguardados.

A página no Facebook do Movimento em Defesa dos Direitos Humanos LGBT de Cajazeiras-PBpublicou uma nota de falecimento sobre o incidente.

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