Justiça nega recursos do irmão de Ricardo Coutinho, Márcia Lucena e outros investigados da 'Calvário'

Após a prisão dos 14 investigados na Operação Calvário na última terça-feira (20), a defesa dos detidos segue na impetração de habeas corpus com objetivo do relaxamento das ordens de prisão preventiva. No entanto, não foram aceitos os pedidos de revogação da prisões preventivas de Coriolano Coutinho, José Arthur Viana Teixeira e Francisco das Chagas Ferreira solicitados à Justiça. Conforme o documento enviado ao Portal T5 pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).

Também não foram aceitos os pedidos de prisão domiciliar de Waldson Dias de Souza, Márcia de Figueiredo Lucena Lira e Francisco das Chagas Ferreira.

A Justiça também indeferiu os pedidos de substituição da prisão preventiva por medidas cautelares dos Coriolano Coutinho e Francisco das Chagas Ferreira.

Ainda foram solicitados ao Ministério Público as informações para decisões dos recursos pedidos por Márcio Nogueira Vignoli e Ricardo Vieira Coutinho, de substituição da prisão preventiva por domiciliar e de reconsideração da decisão que determinou a inclusão do nome do ex-governador na lista da difusão vermelha da Interpol.

Até o momento, a deputada Estela Bezerra foi a única a deixar a prisão após uma votação da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), na noite da última terça-feira (17). A decisão dos parlamentares paraibanos foi possível desde o entendimento do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em maio deste ano, quando decidiu que as Assembleias Legislativas podem revogar ordens de prisão e medidas cautelares (como afastamento de mandato) decretadas contra deputados estaduais.

O ex-governador foi preso na madrugada desta sexta-feira após voltar ao Brasil. Ricardo passará por audiência de custódia às 10h.

• Veja como as investigações chegaram a Ricardo Coutinho entre as fases da Operação Calvário
• Ricardo Coutinho está preso na Paraíba; audiência de custódia acontece nesta sexta (20)